Duas fortes razões para você não se cobrar tanto como mãe
*patrocinado
(foto: Free Images)
Com tanta informação e tanta cobrança no mundo atual, muitas vezes fica difícil a gente se apropriar do nosso jeito de criar nosso filhos. Bate uma insegurança e volta e meia parece que estamos inadequadas por não agir desta ou daquela maneira.
Duas conversas que tive me fizeram ver dois fatos da vida das mães modernas que vale a pena a gente considerar antes de se cobrar tanto!
1- Você precisa de uma vizinhança inteira para criar uma criança Esse provérbio africano veio em minha mente enquanto eu conversava com o pediatra nutrólogo Mauro Fisberg em um evento do Instituto Pensi do Hospital Sabará. Falando sobre a vida das mães e pais modernos, ele comentou que tem observado que as famílias de hoje estão muito fechadas em um núcleo familiar muito pequeno. Com isso, muitos pais não contam com ajuda para criar os filhos. Não trocam ideias como antigamente com os avós, os tios… Esse suporte, que hoje muitas vezes pode ser visto como interferência, acabava sendo uma base, uma referência de como se criava crianças. E assim mães e pais se sentiam mais autônomos e seguros para já saberem um caminho a seguir. Isso me fez pensar que mais uma vez a gente não precisa querer ser super mulher, super mãe. Não precisa ter todas as respostas. E que contar com ajuda das pessoas ao redor é natural e necessário. Não, não se trata de incompetência materna. Pelo contrário, com os palpites de todos os tipos, você vai tendo mais recursos para escolher o que funciona ou não. E não está sozinha para dividir uma dúvida, um caminho a seguir.
2- Você vai aprendendo a ser mãe na prática Nasce um bebê, nasce uma mãe. É bonito, é poético, mas na prática nem toda mulher se sente mãe assim que vê o seu primeiro filho pela primeira vez. Uma grande amiga que acaba de ter o segundo filho, me contou como achou diferente o momento da maternidade na chegada do seu primogênito e agora, quando veio o segundo. Ela diz que desta vez, se sentia muito mais mãe do que na primeira. Como se tivesse aprendido o significado da maternidade. Só depois que a gente tem um filho e conforme vai convivendo com ele é que vamos nos apropriando da nossa nova condição/papel mãe. Até que chega uma momento em que ela permeia todo o nosso ser. Quem aí não ficou mais maternal até com as pessoas do trabalho?
A segurança de ser mãe vem assim, com a prática e com a vivência. Com a troca e a abertura que a gente dá para o novo. Quanto mais você estiver aberta aprender, mais fácil vai ser. E mais rápido você vai sentir a liberdade de ser dona das próprias escolhas como mãe. #confienoseujeito e vá em frente
Um beijo,
Dani Folloni