Mães que correm… literalmente
Quem foi que disse que mãe e corrida não combinam? Além de melhorar a disposição, a corrida faz um bem danado para o corpo e ajuda a manter a boa forma. Se você está procurando uma atividade física para chamar de sua, ela pode ser uma opção. E não faltam mulheres com filhos aderindo a essa atividade que conquista cada vez mais adeptos.
Mario Sérgio, da assessoria esportiva Run & Fun, de São Paulo, garante que a caminhada é o esporte ideal para as mães sedentárias que querem começar a praticar algum tipo de exercícios. E muitas já são as mulheres que aliam a maternidade e a corrida.“O número de mulheres que vêm procurando a corrida tem aumentado ano a ano. E cerca de 60% dos nossos alunos do sexo feminino são mães”, diz Mário.
Mãe de Rafaela, Nicolas e Daniel, Renata Ávila Tomas corre há 15 anos. Pouco antes de engravidar da primeira filha, em 2006, ela decidiu que ainda faltava uma realização antes de se tornar mãe: correr em uma maratona. “Meu plano era fazer uma maratona e depois engravidar, o que realmente aconteceu. Corri uma maratona, minha primeira filha, Rafaela, nasceu, e voltei a correr assim que a médica liberou. Dessa vez, coloquei como objetivo correr a maratona de Paris. Depois de correr essa segunda maratona, engravidei novamente e, após o nascimento de Nicolas, coloquei como objetivo correr outra maratona dali a um ano mais ou menos. Quando Nicolas estava com um ano e meio, corri a maratona de Chicago”.

Renata não parou por aí, e quando decidiu correr na maratona de Berlim, em 2013, teve uma grande surpresa. “Estava treinando para a maratona e descobri que estava grávida. Conversei com minha médica e decidi ir para Berlim para correr meia maratona, já que sempre corri e estava treinada. Larguei com meu marido e corri até os km 22. De lá caminhei por um “atalho” até o km 40, e finalizei a prova, com uma sensação muito especial, diferente de correr os 42km, mas emocionada por fazer meia maratona grávida de quatro meses. Daniel está agora com 2 meses e já voltei a correr”. Ela faz a ressalva de que sempre teve acompanhamento em suas atividades físicas, durante a gravidez e agora.

Priscilla Perlatti, mãe de Stella e Lia, começou a correr depois da segunda gravidez por um motivo específico: perder os quilinhos a mais ganhados durante a gestação. “Além de ajudar a perder peso, melhorar o sono e dar uma levantada no pique para o dia a dia, a saúde melhora muito”, garante. “Nessa de correr, meu marido se animou e virou um supercorredor, e já disputou várias provas internacionais. Ele me incentiva bastante quando eu desanimo”.
Silvia Paulillo, mãe da Joana, de apenas nove meses, correu até os sete meses de gestação. “Como estava tudo bem na gravidez, continuei com minha rotina de corrida, porém, dentro das minhas condições. Notei os benefícios logo no começo, a corrida ajudou muito meu corpo a não inchar”, explica. “Voltei a correr quando ela tinha dois meses e meio. Hoje, minha filha nos acompanha nas corridas matinais aos sábados, eu vou correr as 6h30 e meu marido vai com ela depois”.

Segundo Mário Sérgio, mais do que ajudar as mães a voltarem à boa forma, o hábito de correr turbina a produção dos hormônios como noradrenalina, endorfina e adrenalina, que melhoram o humor e espantam sintoma de depressão.
Ficou animada? Hoje a corrida virou lifestyle e tem até looks específicos para quem quer correr estilosa, com roupas modernas e confortáveis. Para ficar antenada nos looks mais bacanas de corrida (e ter mais um motivo para começar a correr :)) vale seguir o Instagram @runforlifebr, uma página cheia de inspirações de moda e também com dicas de beleza para corredores.