Cuidar da casa dá trabalho, mas se todo mundo ajudar…
Convivo com empregadas domésticas desde que nasci. A primeira pessoa que me viu andar, quando eu tinha um ano, foi a Emilia, minha babá. Mais tarde, quando estava com 28 anos e tinha acabado de casar, ela veio trabalhar em casa. Foi a primeira empregada doméstica que tive. Ter alguém para cuidar da casa foi uma mão na roda no começo do casamento, quando a gente está se adaptando à vida a dois. Aliás, contar com uma ajudante pode ser fantástico em qualquer fase da vida.
Este ano, porém, decidi repensar o meu esquema de auxílio em casa. Optei pela experiência de ficar com uma faxineira duas vezes por semana e mais nada. Se não desse certo, voltaria ao esquema de sempre. Descobri que pode dar certo. E tem dado certo. Virei best friend forever das maravilhosas invenções da indústria de eletrodomésticos (lava-louças, máquina de lavar e secar roupas…) e dos serviços perto de casa. Comida fresquinha? Do restaurante por quilo ou da rotisserie. Sopa no fim do dia? Peço na padaria da rua de cima. Tudo na quantidade certa para não acumular potinhos com sobras na geladeira.
E o que não dá para terceirizar, termina por fazer todo mundo em casa assumir mais responsabilidade por suas coisas. As crianças já entraram no ritmo de guardar os brinquedos e, aos poucos, vão entendendo que precisam cuidar das coisas delas. Meus me pequenos também adoram me ajudar no supermercado! Regar as plantas e colocar a mesa do café da manhã é do departamento do marido. Todo mundo ajuda de alguma forma na nossa micro sociedade. E aliás um dos verbos do momento aqui em casa é o mesmo das redes sociais: compartilhar.
Um beijo,
Dani Folloni