Pintas na infância: devemos nos preocupar?


Redação It Mãe
por: Redação It Mãe
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Pintas na infância - Priscilla Langner - It Mãe
(Foto: Shutterstock)

Você, mãe, já se perguntou se é necessário se preocupar com o aparecimento de pintas na infância? Apesar de parecerem inofensivas, a Doutora Priscilla Langner, especializada em dermatologia pediátrica, destaca que é preciso sim ficar ligada.

A médica conta que os esses nevos adquiridos na infância são as pintas comuns, ou as famosas “pintas benignas”. Elas costumam aparecer a partir do segundo ano de vida e aumentam em número até a terceira década de vida. Podem aumentar também em tamanho, mas não costumam chegar a grandes diâmetros.

Essas pintas na infância podem variar de manchas à pápulas, que parecem uma verruguinha – aqueles que chamamos de “nevos intradérmicos”. As manchas costumam ser de coloração castanha clara ou escura, e as verrugas podem ser cor da pele ou acastanhadas também, podendo ser clarinhas ou escuras.

A especialista explica que as pintas na infância podem surgir em qualquer local da pele do corpo, incluindo couro cabeludo, genitais, mãos e pés – mesmo nas solas, palmas e unhas! Por esse motivo, é importante sempre observar todas essas áreas do corpo das kids.

Para quem não sabe, a dermatologista esclarece que os nevos são benignos, assintomáticos e não precisam ser removidos. Já os nevos atípicos, que evoluem de forma rápida e inesperada, (tornam-se irregulares, muito escuros, sangrantes ou outros achados incomuns) devem ser avaliados de perto e eventualmente removidos devido a suspeita de malignização.

Contudo, nevos atípicos e melanomas são extremamente infrequentes na infância.

E quando devemos nos preocupar com as pintas na infância?

A doutora Priscilla explica que os dermatologistas usam a regra do ABCDE. Caso seja identificada alguma alteração nos parâmetros abaixo, as mamães devem procurar imediatamente um dermatologista.

ASSIMETRIA: a lesão, quando dividida em duas metades, uma metade deve ser simétrica à outra;

BORDAS:  devem ser regulares, preferencialmente;

COR: muitas variações de coloração, principalmente quando inclui cores escuras como preto, azul e cinza ou vermelho;

DIÂMETRO: maior que 5mm – meio centímetro;

EVOLUÇÃO: a lesão evolui rapidamente – crescimento acelerado, sangramento, dor…

Por isso, é muito importante manter uma rotina de consultas com um dermatologista pediátrico, principalmente se o seu pequeno tem antecedentes familiares positivos para melanoma.

Por fim, a médica ressalta que pode ser necessário fazer a retirada da pinta e, dessa forma, encaminhada para estudo anátomo patológico (biópsia).

SERVIÇO PARA IT MÃES  

Se você ficou com alguma dúvida sobre o aparecimento de pintas na infância, entre em contato com a Doutora Priscilla Langner através do site. Fique por dentro também das dicas e novidades no Instagram oficial @priscillalangnerdermato.

*publieditorial    

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