Um jeito fácil e eficiente de monitorar as crianças na internet
Adeus preocupação! Um serviço para os pais controlarem o acesso ao celular e ficarem mais bem informados para dialogar com os filhos
Ser mãe significa ter uma preocupação constante com o que os seus filhos consomem na internet. Isso é fato! E foi essa preocupação que levou a empreendedora e mãe Luiza Mendonça a criar o AppGuardian. O aplicativo ajuda no monitoramento de conteúdo consumido e tempo gasto na internet por crianças e adolescentes no celular e tablet.
“Eu pensei nisso com o objetivo de conectar famílias e possibilitar uma rotina mais equilibrada”, conta. “O app permite que os pais organizem da melhor forma o tempo que os filhos permanecem conectados, por meio de bloqueios personalizados de aplicativos por dia e horário, ajudando a administrar o tempo nas redes sociais – no caso de adolescentes. Isso contribui para que os pais se sintam tranquilizados quanto a essa liberdade na internet”, explica ela ao ItMãe.
O risco do uso indiscriminado das redes sociais
De fato, existem muitos relatos e estudos que mostram a maneira como o consumo e a exposição de informações pode afetar crianças de todas as idades. Entre elas, o uso indiscriminado das redes sociais pode gerar efeitos emocionais graves, incluindo casos sérios de depressão, nos adolescentes. O aplicativo, segundo ela, não só ajuda nesse controle de acesso, como também com a rotina digital de toda a família, criando conexões entre pais e filhos.
“Por exemplo, os pais conseguem saber quanto tempo o filho passa no Youtube ou na Netflix, e isso acaba gerando mais diálogo entre eles (a família pode conversar sobre as séries e youtubers preferidos da garotada)”, diz Luiza. “Ou ainda saber que temas estão no radar dos filhos através do histórico de aplicativos instalados e desinstalados”.
Para ela, o aplicativo pode ser visto, principalmente, como um facilitador, um meio de gerar conversa na família. Tanto em relação aos temas consumidos pelos filhos, quanto pela consciência do tempo gasto online por todos dentro de casa.
Luiza acredita que essa é uma forma efetiva de trazer a educação digital para o lar. E incentivar um diálogo saudável sobre como usar a tecnologia a favor da rotina, sem que as crianças se tornem escravas dela.
O que é possível fazer pelo aplicativo
- Administrar o tempo nas redes sociais;
- Verificar a localização dos filhos em tempo real;
- Configurar o bloqueio de acesso aos aplicativos instalados;
- Checar quanto tempo as crianças ficaram conectadas e quais os aplicativos mais usados;
- Organizar a rotina de uso dos aparelhos por dia e hora;
- Travar todas as funcionalidades dos dispositivos móveis;
- Tempo em família: criada para deixar todos os familiares offline, permitindo mais tempo para a interação na vida real.
- Navegação segura: filtra e bloqueia automaticamente qualquer tipo de conteúdo considerado impróprio.
Quanto custa?
O aplicativo está disponível para download gratuito e oferece algumas funções sem custos, porém para ter acesso à todas as suas funcionalidades, é preciso assinar um dos planos, com preços a partir de R$ 11.
“A ideia é estabelecer uma rotina digital com as crianças e possibilitar que o tempo delas seja distribuído entre estudo, brincadeiras, relação da família e etc.”, continua Luiza.
Aplicativo não substitui diálogo 😉
Segundo a empreendedora, o mais importante é lembrar que, apesar de o app ser um facilitador, a responsabilidade pelas crianças é sempre dos pais. “A tecnologia está presente para auxiliar na rotina com os filhos. A ferramenta tem como objetivo criar conexões entre as famílias e ser uma facilitadora no dia a dia, mas nada substitui o diálogo e as regras de cada uma”, explica.
Ou seja, ter um aplicativo que ajude a controlar o consumo de internet pelas crianças é sempre uma boa ideia. Mas ser uma referência para eles e manter a conversa aberta sobre porque isso é importante é ainda mais essencial.
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Os resultados para quem usa
Luiza diz ainda que recebe todos os dias depoimentos das famílias que usam o app. Uma cliente, por exemplo, disse que depois de um mês de uso viu o próprio filho sugerir uma mudança de rotina no uso das redes. Ele fez isso para poder focar nos estudos durante a semana de provas. Outra comentou que a filha de 13 anos passou uma semana baixando aplicativos com dicas para emagrecer e, quando questionada, chorou porque dizia se sentir pressiona para seguir os padrões de beleza.
No fim das contas, a plataforma se mostra como uma forma de gerar diálogos e tornar esse consumo mais consciente, abrindo portas para conversas importantes. E mostrando que a internet pode ser uma aliada importante no crescimento dessas crianças, desde que usada com sabedoria.
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