Não confie na sua memória e ganhe tempo


Ingrid Lisboa
por: Ingrid Lisboa
Especialista em organização residencial e pessoal, consultora e palestrante
Não confiar na própria memória. Este é um dos meus mantras de organização do tempo. Aprendi com ele mesmo, o tempo, que muitas vezes não dou conta de lembrar o conteúdo integral das informações. Sei que, às vezes, sou até irritante por querer anotar tudo. Mas confiar na própria memória me fez, quando ainda acreditava nisso, perder muito tempo. É claro que nomes de pessoas e lugares interessantes, por exemplo, eu sempre guardo, mas desisti há muito de tentar memorizar tudo o que preciso levar para o escritório a cada manhã. E aprendi isso como já deve ter acontecido com você: esquecendo coisas.

Veja se este exemplo soa familiar: num jantar, uma amiga lhe indica um livro. Você pergunta três vezes o nome dele para ter certeza de que memorizou e, quando chega em casa e acessa a livraria online, já esqueceu! Daí tem de ligar para a amiga para perguntar novamente e, por azar, não consegue falar. Manda um SMS, o qual ela não responde. Final da história? Muito tempo (e impulso telefônico) perdido pois apenas quando falou com ela novamente conseguiu comprar o livro. Exemplo básico, para alguns até bobo, mas real. Quem nunca?

 

Foi depois de passar por cenas como esta que resolvi:

 

1) Anotar tudo. Tudo mesmo. Tenho todo tipo de listas. Quando as mostro para meus alunos durante meus cursos de Organização Pessoal e Produtividade, alguns morrer de rir. Anoto desde o que tenho de falar com uma pessoa para a qual faço uma ligação telefônica até minhas “ideias”. Senão o tempo passa e eu… esqueço a ideia! Senão ligo para uma amiga, bato aquele papo, desligo e depois tenho de ligar novamente para resolver o que devia ter resolvido na primeira ligação.

 

2) Criar “dicas visuais”. As dicas visuais que deixo para mim mesma são bem simples, mas funcionam: tudo o que tenho de levar para o escritório, por exemplo, coloco ao lado do aparador da sala, sempre na mesma sacola de couro amarela. E me habituei a sempre levar comigo a sacola amarela. Preparo meu lanche do meio da manhã na noite anterior e o coloco sempre na primeira prateleira da geladeira. E minha sacolinha térmica fica ao lado da sacola amarela. Outro exemplo: Se coloco a bateria da câmera para carregar, deixo uma coisa perto da outra, para não correr o risco de sair com a câmera descarregada. E por aí vai. Assim parei de perder meu tempo voltando para buscar coisas ou ficar sem elas e gastar tempo tentando um plano B.

 

Você já teve problemas com “esquecimentos”? Então tente fazer listas (para tudo!) e criar suas próprias dicas visuais.

Até a próxima!

Ingrid Lisboa

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  • Ingrid Lisboa

    Para a mãe do Emiliano e criadora da consultoria Home Organizer, o segredo de uma casa em ordem é descomplicar. Ela escreve no canal Tudo organizado

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