Uma viagem vale mais que mil palavras
Quando me perguntam por que eu quis levar as crianças ao Pantanal, uma das respostas que dou é que acho que eles precisam ter as mais variadas vivências. Uma viagem vale mais do que mil livros ou palavras. E só na volta é que a gente se dá conta do quanto uma criança ainda em idade pré-escolar aproveitou a experiência. Porque é quando ela começa a relatar alguns fatos. Quer ver alguns exemplos?
Passando na Marginal Tietê, o Felipe pergunta: “Mamãe, tem jacaré nesse rio?” E eu respondo: “Não, filho, esse rio é muito sujo. O jacaré não consegue viver aqui”. E então a Bela fala: “Então a gente precisa rezar para as pessoas não sujarem mais o rio”.
Esse é apenas um exemplo das comparações que eles puderam fazer da vida urbana com a vida na mata. Eles conseguiram ver as diferenças entre um ambiente onde os bichos vivem soltos e felizes e outro em que a poluição não deixa os rios terem peixes nem as estrelas aparecerem no céu. Ampliaram o repertório de vida. Vivenciaram a natureza pulsante, brincaram de procurar bichos na floresta num safári de verdade (antes, só tinham feito o do Animal Kingdom, na Disney), ficaram doidos para ver a onça pintada (mas não vimos… uma pena), presenciaram atentos o jacaré comer uma piranha no rio… E ficaram orgulhosos de mostrar as fotos de tantas experiências novas para a família e os amigos da escola.
Um beijo,
Dani Folloni