Filhos especiais: Autismo em foco e a Lei Romeo Mion


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por: Redação It Mãe
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(Foto: Divulgação / Instagram)

Ser mãe e pai de primeira viagem é desafiador. Você não sabe muito bem como fazer as coisas e morre de medo de fazer algo errado. Ter uma vida nas suas mãos, totalmente dependente de você, é mágico ao mesmo tempo que traz muita responsabilidade. Ao mesmo tempo, se você foi escolhido para cuidar de uma criança especial isso fica ainda mais intensificado. É o caso de Marcos Mion, que ao ser pai pela primeira vez, aprendeu a cuidar de Romeo, seu filho autista. 

Os portadores do espectro autista tem particularidades e formas distintas de se relacionar com as pessoas e com o mundo ao seu redor. Com variações de intensidade e frequência, os autistas podem se tornar arredios e não gostar de contato físico. Porém, Marcos Mion foi contra todas as orientações médicas e manteve os laços com seu filho, que até hoje não desgruda do pai e gosta dos carinhos que recebe.

Com 15 anos, Romeo Mion é considerado um anjo e um verdadeiro presente para seu pai. Marcos Mion se tornou um ativista em favor dos portadores do espectro autista e se destaca pela forma como cuida de seu filho, sem medir nenhum esforço para que ele se sinta bem e possa se desenvolver. 

Diante disso, ele se tornou batalhador pela causa e conseguiu uma grande conquista recentemente. Em dezembro de 2019 foi aprovada pelo Senado e em janeiro deste 2020 assinada e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei 13.977, batizada com o nome Romeo Mion que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Como garantir a identificação

A carteira é gratuita e garante o atendimento prioritário de pessoas com o espectro autista em todos os estabelecimentos, sejam eles públicos ou privados. Além disso, a lei também estabelece que os cinemas deverão exibir uma sessão especial e totalmente preparada para receber os autistas, uma vez por mês.

Por fim, para ter acesso a esta carteira é preciso levar um relatório de seu médico atestando a portabilidade do espectro autista até o órgão responsável pelas políticas de proteção de sua cidade. Com ela os autistas poderão receber tratamento adequado e ter acesso a direitos básicos de se sentirem bem vivendo em sociedade, mesmo dentro de suas limitações.

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