Joyce Ribeiro: “Com paciência, é possível dar conta de tudo”


Daniela Folloni
por: Daniela Folloni
Jornalista fundadora e diretora de conteúdo do Portal It Mãe
Joyce Ribeiro e Malu. Foto: Arquivo pessoal Joyce Ribeiro e Malu, logo que a pequena nasceu (foto: arquivo pessoal)

Apresentadora do jornal SBT Manhã, Joyce Ribeiro, 34 anos, é mãe de Maria Luísa, a Malu, de um ano e meio. A jornalista conta que esperou cinco anos antes de decidir se tornar mãe. Antes de ser mãe ela queria dar um up na carreira e curtir o casamento. Joyce acredita que com paciência, organização e disciplina é possível equilibrar os cuidados com a pequena, a profissão e o papel de esposa. Confira a entrevista.

1. Você ficou casada seis anos antes de resolver engravidar. Como decidiu que estava na hora de ser mãe?
Quando me casei, estava realmente muito focada na carreira e não tinha planos de engravidar logo. Como meu marido queria ser pai mais rápido, combinamos que esperaríamos um certo tempo antes de programar a chegada de um bebê: seriam cinco anos só para nós até termos filhos. Graças a Deus, a nossa programação deu certo. Apesar de muitas vezes ter tido vontade de adiantar as coisas, tenho certeza que fizemos a melhor opção.

2. Com a chegada de Malu, o que mudou na sua rotina de trabalho? Teve que fazer adaptações?
Eu sabia que teria menos tempo de dedicação exclusiva ao trabalho e que, automaticamente, as prioridades mudariam. Isso realmente acontece – e de uma forma muito natural – já que aos poucos notamos que é possível dar conta de tudo tentando ser um pouco mais paciente, organizada e disciplinada. Tive que adaptar minha rotina e montar uma agenda mais rígida para passar o máximo de tempo com ela e continuar desempenhando bem o meu trabalho, que também me faz muito feliz.

Joyce e Malu. Foto: Divulgação Joyce e Malu. Mãe e filha desfilando (foto: divulgação)


3. Como dividiu as tarefas com seu marido?
O Luciano é um superpai: dedicado, habilidoso e participa de todos os momentos da vida da Malu. Ele divide todas as tarefas comigo. Costumo dizer que organizamos a casa em dois turnos: eu assumo enquanto ele está no trabalho e ele faz tudo o que ela precisa enquanto eu estou na redação. O fato de ter horários alternativos acaba me ajudando a passar mais tempo com a minha filha. É bem raro ela estar sem um dos pais, mas quando isso acontece, contamos com uma ajudante e parceira maravilhosa em casa e também com a presença dos avós.

4. O que você faz questão de fazer para a sua filha sem ajuda de babá?
Quando estou em casa, todos os cuidados com a Malu ficam por minha conta. Faço questão de dar banho, trocar fralda, levar pra brincar, fazer a comida dela, arrumar a bolsinha da escola, ver se o uniforme está ok, checar a agenda da escolinha… Tudo!!!  Só delego alguma tarefa quando o trabalho me chama ou algum compromisso extra me tira da rotina, mas, mesmo assim, deixo tudo organizado para que funcione como se eu estivesse presente.

5. O que você aprendeu de mais importante depois que virou mãe?
Esta é, sem dúvida, a experiência mais importante da minha vida. Com a maternidade pude deixar de lado muitas preocupações que a gente cria sem necessidade, aprendi a dar valor ao que é realmente importante na vida, a não me aborrecer por bobagem e a canalizar minhas energias naquilo que vai beneficiar não só a mim, mas também a quem me cerca. Coisas que sempre tentamos colocar como regra na vida, mas que se tornam urgentes quando nos tornamos mães.

 

 

  • Daniela Folloni

    Jornalista, mãe de Isabela e Felipe, trabalhou nas revistas Vogue, Cosmopolitan e Claudia. Acredita que toda mãe merece sucesso, diversão, romance e oito horas de sono

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