Adoçantes artificiais podem diminuir as chances de gravidez


Natália Folloni
por: Natália Folloni
Nossa repórter adora crianças e acredita que uma mulher tem o direito de ser imperfeita sem deixar de ser uma boa mãe.

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Exagerar no adoçante no café pode influenciar a qualidade de óvulos e embriões (foto: 123RF)

O aumento do consumo do adoçante artificial, que surgiu entre as décadas de 1950 e 1960, têm levantado algumas questões sobre os possíveis riscos à saúde. Entre os malefícios relacionado à ingestão do produto estariam hipertensão e alterações nos níveis de glicose no sangue. Mas descobriu-se recentemente que a saúde reprodutiva também seria prejudicada. Como mostrou uma pesquisa realizada pelo Fertility Medical Group, de São Paulo, a fim de avaliar a associação de risco prematuridade e a qualidade dos óvulos com o consumo de adoçantes.

Para isso, foram analisados mais de 5 mil e 500 óvulos, de 524 pacientes submetidas à fertilização in vitro. Os resultados confirmaram que a qualidade do óvulo é negativamente influenciada pela ingestão de refrigerantes, dietéticos ou com açúcares, e que o consumo de bebida dietética interferiu nas chances de formação saudável do embrião no útero – diminuindo em 10% a probabilidade de engravidar. Já quando adoçantes artificiais foram adicionados ao café, notou-se efeito negativo não só na qualidade do óvulo, como também na dos embriões, na chance de sua implantação no útero e também na chance de gravidez. No entanto, nenhum efeito foi observado quando o café era consumido sem adição de açúcar ou adoçantes.

A pesquisa brasileira vem ao encontro de estudos anteriores, que já demonstraram o quanto o consumo de adoçantes artificiais pode interferir no metabolismo da glicose, levando a reações inflamatórias. O que explicaria também os prejuízos à saúde reprodutiva. Para Edson Borges Jr., especialista em Reprodução Humana Assistida e diretor científico do FertilityMedical Group, tais descobertas reforçam o quanto mulheres que estão tentando engravidar, seja por vias naturais ou com a ajuda da medicina, deve avaliar seus hábitos alimentares.

  • Natália Folloni

    Nossa repórter adora crianças e acredita que uma mulher tem o direito de ser imperfeita sem deixar de ser uma boa mãe.

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