Como planejar sua viagem de férias na crise!


Claudine Blanco
por: Claudine Blanco
(foto: Free Images) (foto: Free Images)

Com a desvalorização da nossa moeda, muitas famílias estão em dúvida do que fazer nessas férias. Quem não está? Aqui na Viajar com Crianças, eu tenho recebido muitos contatos de mães e pais que me pedem uma ajuda para definir qual a melhor solução de viagem de férias em tempos de crise.

Diante desse impasse, vou responder aqui as perguntas que tem recebido com muita frequência – e que podem ajudar você a planejar seu próximo destino.

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Quanto custa em média viajar dentro do Brasil? E para fora?

Hoje uma família de quatro pessoas para viajar pelo Brasil vai gastar em média uns R$15.000,00/R$20.000,00, considerando um Resort bacana, alguns com sistema All Inclusive ou destinos mais exóticos tipo Chapada Diamantina, Pantanal ou ate um Cruzeiro pela Amazônia.

Antes da alta do dólar, pelo mesmo valor a família podia optar por fazer uma viagem para o Caribe, por exemplo. Hoje para ir para o Caribe, essa família não gastaria menos do que R$30.000,00, fora os gastos locais em moeda estrangeira (dólar a 4 reais, em média).

Para onde ir no Brasil no verão?

O Brasil é lindo, tem uma natureza abundante, praias maravilhosas, comida gostosa de norte a sul, cultura e atividades para entreter a criançada independente do destino.

As opções são muitas. Resorts em praias paradisíacas, destinos ecológicos como Bonito ou até mesmo as Serras Gaúchas no verão. O que importa é driblar a crise e aproveitar para explorar nossas riquezas em uma viagem especial com a família.

 

É mais econômico se hospedar em uma pousada em vez de resort?

Não tenha a ilusão que se hospedar em uma pousada pode ser uma viagem muito mais barata do que para um resort. Se levar em consideração que essas pousadas em sua maioria só trabalham com café da manhã e não oferecem tanta opção de lazer para crianças, no final das contas os gastos com passeios e alimentação podem até superar a de um resort all inclusive.

 

Não quero viajar pelo Brasil. Onde o real não está tão desvalorizado?

Se você não comprou a ideia de ficar no Brasil, e quer mesmo viajar para fora do país, existem alguns recursos a serem analisados para não extrapolar o orçamento. Seja qual for o destino internacional que escolher, dificilmente você gastará menos de

US$2.000,00 por pessoa, ou seja, para uma família de 4 pessoas, uns R$32.000,00.

Se esta dentro do seu orçamento, a ideia agora é tentar manter os gastos extras equilibrados para que as férias não se transformem num transtorno financeiro para a família.

Países onde a moeda é o dólar, como os Estados Unidos, que tem os destinos preferidos dos brasileiros, Disney e Nova Iorque, são perigosos. A grande oferta de passagens de baixo custo, mesmo nas férias, é tentadora, mas comece a colocar no papel os gastos com alimentação, passeios e compras (que são inevitáveis) e reflita se cabe dentro do orçamento. Principalmente se sua família não tem o perfil muito disciplinado na hora de gastar.

A Europa nessa época, independente de crise ou não, sempre foi um destino mais acessível para nós, por ser inverno. Só que não é a época ideal para ir com crianças! Eles não aproveitam tanto o velho continente, que já tem pouco atrativos específicos para os pequenos e com o frio pode ser um investimento que não faça tanto sucesso assim para arriscar.

Boas opções são viagens para a América do Sul. Agora no verão é a época da criançada se divertir como os pinguins na Patagônia Argentina, brincar de astronauta no Deserto do Atacama, dar uma de Indiana Jones nas ruinas de Machu Picchu, e – porque não – nossas velhas e boas amigas Buenos Aires e Santiago?

Destinos como a África do Sul, são mais caros no ato da compra, mas ao levar em consideração o custo-benefício e tudo que inclui a viagem, a família quase não terá gastos locais.

Esses são exemplos de destinos com poucas compras, alimentação barata e com muita coisa bacana para se fazer com os pequenos.

Até mesmo o Caribe pode ser mantido na lista, só opte por algum all inclusive, assim não vai ter surpresas na hora de pagar a conta.

 Por fim, uma dica de ouro para quem já fez as contas, viu que cabe no orçamento, e decidiu ir para fora do país: quando estiver viajando, NÃO CONVERTA. É sério, os preços lá são praticamente os mesmos que eram há um ou dois anos atrás. Aquele passeio que custa 100 dólares e é imperdível, custa isso desde sempre. Se você converter, pode desanimar e deixar de fazer? Será que vale a pena ir para o destino que você sempre sonhou e não aproveitar? Não dá, né?! Então, faça a previsão do que vai gastar na moeda local com os passeios que deseja fazer. E boa viagem!

Um beijo,

Claudine

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  • Claudine Blanco

    Mãe de dois e empresária da área de turismo há mais de uma década, já visitou mais de 30 países. É proprietária da agência Viajar com Crianças, especializada em viagens em família, onde uniu suas duas maiores paixões, ser mãe e viajar

Data da postagem: 29 de outubro de 2015

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