Enxoval de bebê: o que realmente vale a pena comprar?

Montar o enxoval do bebê é uma mistura de emoção, ansiedade e um leve (ou intenso) surto consumista. Afinal, são tantas opções, itens fofos e “necessários” que fica difícil saber o que realmente vale o investimento. E como aqui no It Mãe a gente acredita que informação boa evita gastos desnecessários (e dores de cabeça), convidamos a baby shopper Thaise Siqueira (instagram: @mae_na_veia_babyshopper), que além de expert, é mãe de quatro meninos, para nos ajudar a responder três dúvidas clássicas do tipo: “compro ou passo?”.

Se você está nessa fase de listas, carrinhos e planilhas de enxoval, vem com a gente!

1. Bebê conforto ou cadeirinha de carro?

“Minha opinião? O bebê conforto é fundamental”, afirma Thaise logo de cara. E a gente entende o motivo. Apesar de ser um item que dura menos tempo (normalmente até 1 ano ou 13kg), ele faz toda a diferença na rotina dos pais de recém-nascido.

“É um item de segurança obrigatório, e o benefício de você poder desacoplar do carro com o bebê dentro, sem precisar tirá-lo do sono, é gigante. Como diz meu marido: pais de bebê pequeno passam 50% do tempo tentando fazê-lo dormir e os outros 50% tentando não acordá-lo”, brinca Thaise.

Hoje em dia, existem cadeirinhas adaptáveis desde o nascimento, que podem até ter um custo-benefício melhor por durarem mais tempo. Mas na prática, o bebê conforto permite que a mãe leve o bebê dormindo do carro direto pro pediatra, pra casa da avó, pra onde for. E isso, no caos do puerpério, é ouro.

Os dois cumprem funções parecidas, mas com diferenças importantes:

• O bebê conforto é obrigatório por lei e indicado até 13kg (ou cerca de 1 ano). Ele pode ser desacoplado do carro com o bebê dentro — ideal para não acordar o bebê caso esteja dormindo.
• Já a cadeirinha de carro pode ser usada por mais tempo (até 18kg ou 15 meses), e algumas são adaptáveis para recém-nascidos. No entanto, ela costuma ser fixa no carro e não oferece a mobilidade que o bebê conforto proporciona.

Dica prática: se puder ter os dois, o bebê conforto facilita muito no início, quando o bebê dorme com facilidade e qualquer deslocamento exige agilidade e cuidado com o sono.

Sugestão da Thaise:
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Bebê Conforto Maxi-Cosi Pebble 360 Pro com base giratória — prático e seguro para o dia a dia
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2. Bolsa maternidade ou mochila?

Aqui vem um plot twist: os dois! Thaise defende que bolsa e mochila se complementam — e faz total sentido.

“A bolsa maternidade é aquela que você usa pra ter acesso rápido aos itens do bebê. A mamadeira, a chupeta, o paninho de boca… Por isso, prefira modelos com divisórias e que não sejam muito fundas. Isso ajuda demais na rotina fora de casa”, explica.

Já a mochila entra em cena para levar os extras: trocas de roupa, mantinha, fraldas a mais… “É aquilo que você pode precisar a qualquer momento, e a mochila consegue acomodar melhor, sem virar uma bagunça.”

Portanto, a melhor escolha é usar as duas de forma complementar.

• A bolsa maternidade, se for tiracolo, leve, com divisórias internas e não muito funda, é ideal para os itens de acesso rápido: chupeta, paninho, mamadeira, fraldas.
• A mochila entra como apoio para levar trocas de roupa, mantas extras e tudo o que pode ser necessário — mas não precisa estar imediatamente à mão

Dica prática: bolsas mais leves e com interior visível facilitam muito a rotina fora de casa. Mochilas de cor escura são ótimas porque sujam menos e combinam com tudo.

Sugestões da Thaise:

Tote da Tiba + Marl: leve, moderna e funcional
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Espaçosa e prática, a bolsa Alasca Masterbag também funciona muito bem para quem tem só um bebê
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Mochila Skip Hop: resistente, estilosa e com bastante espaço interno
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3. Brinquedos interativos: comprar ou não comprar?

“Na minha opinião, é gasto à toa”, diz Thaise, direta. Esses brinquedos interativos, embora sejam presentes comuns, geralmente são pouco usados. Isso porque no início o bebê interage pouco e, quando começa a explorar, prefere objetos aleatórios como potes, colheres e caixas. Mas tem uma exceção: o Jumperoo.“ Usei muito e acho super válido. É um brinquedo que a criança ama, e é um momento em que a mãe consegue um respiro. Você coloca o bebê ali e tem os braços livres pra cozinhar, tomar um banho ou apenas respirar.”

Dica prática: quer economizar espaço e dinheiro? Alugue! Vários sites oferecem brinquedos grandes como o Jumperoo por tempo limitado, com tudo higienizado e em perfeito estado.

Sugestões da Thaise:

Colorido, interativo e seguro: o Jumperoo é diversão para o bebê e respiro para a mãe
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