Comidinhas como objeto de troca ou conquista. Vale?
Quem nunca usou o alimento como moeda de troca? Quem nunca usou o alimento para suprir uma ausência ou para acalmar a criança em uma situação que não temos tanto controle? Nós já (foto: 123TRF)
Olá It Mães!
Desta vez escolhemos falar de um assunto daqueles que preferimos nem falar muito. E sabe por que? Porque sabemos que não é o melhor a ser feito, mas é o melhor que podemos fazer naquela situação com nossas kids.
Quem nunca usou o alimento como moeda de troca? Quem nunca usou o alimento para suprir uma ausência ou para acalmar a criança em uma situação que não temos tanto controle? Nós já. E não é pecado.
Mas precisamos dar uma olhada para essa situação e fazer alguns ajustes pelo bem dos nossos filhos.
Não temos como negar que o alimento tem uma função social imensa em nossas rotinas. É em volta da mesa cheia de alimentos que nos sentamos para celebrar ocasiões, é através do preparo de alimentos que oferecemos amor para família. Alimentos nos trazem recordações da infância, nos trazem sabores, cores e texturas que ativam todos os nossos sentidos. E de quebra nos trazem aconchego.
Essa relação com o alimento é legitima e precisa ser respeitada. E curtida, muito bem curtida por sinal 😊
Onde está o problema?
A relação da criança com o alimento está em construção. E essa construção é responsabilidade nossa conduzir. Quando colocamos o alimento no território de prêmio, recompensa e conquista, automaticamente conduzimos um significado novo da relação da criança com o alimento.
Cria-se uma condição, uma dependência e uma associação imediata: comida = presente.
Isso tira a naturalidade da relação saudável com o alimento. E a criança carregará para a vida essa condição.
“Se estou feliz, mereço um prêmio: comida. Se estou triste, mereço um presente: comida.”
Quando na verdade o que precisa ser respeitado é a fome, o desejo, a vontade e as vezes até a gula, rsrsrs.
Mas não a “condição de premiação”. Esse ciclo não pode ser alimentado pelos pais para que a relação da criança com a comida seja natural.
E finalizando, para piorar um pouquinho a situação, costumamos usar os alimentos mais gordinhos nessa troca: chocolatinho, sorvetinhos, balas e afins.
São as famosas confort-foods, que trazem aconchego e demonstram amor.
Bom, “que facciamo” então? Vamos tentar mudar aos poucos, dentro dos nossos limites.
– Substituir esses “alimentos mimos” para alimentos saudáveis, já vai dar uma grande ajuda, como frutinhas, snacks integrais e vegetais cortadinhos.
– Na hora do “socorro, não sei o que fazer”, alternar os “alimentos mimos” com materiais e atividades brincantes. Crianças amam. Se aproprie de livros de atividades, canetinhas e brinquedos portáteis para carregar por aí.
– Que tal ao invés de mimos, tentar dar um pouquinho do seu tempo? Tenha certeza que é tudo o que seu filho mais vai amar na vida. Temos dificuldade de brincar as vezes … para isso tem uma consultoria que pode te ajudar no dia a dia, é a @tempojunto. Tem várias dicas fáceis e super educativas.
Educar não é uma função fácil. Exige paciência, aprendizado, paciência, sabedoria e paciência. Rs. Mas algumas atitudes de hoje, podem deixar o futuro dos nossos filhos bem mais bacana. E eles só terão a nos agradecer.
Vamos nessa!!
Beijos
Cami e Gabi
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