Organizada, sim. Neurótica, não
Em cursos, palestras e trabalhos com clientes, sempre me perguntam se minha casa é impecavelmente organizada. E a resposta que sempre dou é: “Minha casa é organizada”. E ponto. Minha casa é exatamente assim: organizada. Mas sem excessos, sacrifícios ou busca de perfeição.
Sei onde estão todos os nossos documentos, minhas roupas, meus óculos, todos os brinquedos do meu filho, cartinhas e cartões que amei ter recebido. Tenho listas para tudo no meu smartphone e encontro velas e fósforos em dia de queda de energia na maior escuridão. Mas jamais deixarei de aproveitar um único domingo de sol com a família para ficar organizando armários.
Decidi, há alguns anos, que iria fazer – tentaria o máximo possível – somente as coisas que adoro. E a organização serve exatamente para este objetivo: descomplicar minha rotina, trazendo mais praticidade, agilidade às tarefas cotidianas e o controle efetivo da minha casa e da minha vida. Com tudo organizado, sinto o ambiente leve, agradável e a certeza de que realmente meu tempo foi bem utilizado.
Recentemente ouvi, durante um evento, uma mulher dizendo que morreria bagunceira porque não queria ser escrava da organização. Almocei pensando em quantos anos ela deve ter sido, na verdade, escrava e vítima dos malefícios da desorganização: prejuízos financeiros, perda de tempo, retrabalho, estresse nos relacionamentos, falta de controle da própria rotina…
Chega de acreditar na organização como assunto de pessoas chatas, desinteressantes, de pensamento linear. Organização é para todo mundo, porque seus benefícios são universais. Se a organização funciona para mim e para meus clientes, tenho certeza de que funcionará para você também.
Este é meu objetivo: ajudar você a descomplicar sua rotina em 2013 e aproveitar melhor seu tempo com as atividades que você realmente ama.
Um grande abraço,
Ingrid Lisboa