Caroline Bittencourt: “Não sou uma mãe radical”
Caroline Bittencourt, 32 anos, é modelo desde os 16 e foi mãe aos 20. Depois do nascimento da filha, Isabelle, 12 anos, ela ficou apenas três meses longe das passarelas. O segredo para criar uma filha tranquila e saudável? “Não ser radical”, diz ela. Confira a entrevista da modelo.
1. Você foi mãe jovem e sempre trabalhou bastante. Voltou a desfilar e a fotografar assim que a Isabelle nasceu ou conseguiu dar um tempo para cuidar dela?
Na época que a Bellinha nasceu eu dei uma desacelerada, pois queria amamentar durante no mínimo seis meses! Estava fazendo faculdade e tive uma vida com mais rotina de horários. Voltei a fazer testes quando a Belle tinha uns três meses, mas a levava junto e só aceitava fazer trabalho quando conseguia ter algum intervalo para amamentar.
2. E na sua rotina, o que você teve que abrir mão – ou diminuir o ritmo?
Tive que adaptar meus horários para conciliar meus compromissos, como a faculdade, com a amamentação e os cuidados com a minha filha.
3. Você cuida da alimentação dela de perto?
Como qualquer criança, a Belle sempre preferiu comer as chamadas “porcarias” do que ter uma alimentação saudável, mas eu não sou uma mãe radical. Acho que criança pode sim comer doces, balas e etc, mas tínhamos uma regra: desde que ela almoçasse e jantasse direitinho, incluindo algumas verduras nessas refeições, ela poderia comer o que quisesse durante o dia. Fruta nunca foi um problema, ela sempre até pedia alguma fruta.
4. Ela entendeu desde o começo que você trabalha bastante e precisa viajar? Alguma vez cobrou mais tempo com ela?
Quando a Belle era menor, era um pouco mais complicado. Ela me questionava, por exemplo, o motivo de eu ir viajar novamente para trabalhar. Mas aos poucos fomos conversando e eu fui explicando a importância de trabalhar, que era dali que vinha o dinheiro para pagar escola, para passear e viajar, então ela foi compreendendo.
5. O que você aprendeu de mais importante depois que virou mãe?
Que não existe amor maior do mundo do que o amor que sentimos por um filho.