3 regras para encontrar a base perfeita
Na hora de escolher a base, aplique-a no rosto e perto do colo (Foto:123RF)
Uma pesquisa divulgada pela L’Oréal recentemente mapeou os hábitos das brasileiras em relação à maquiagem e, entre as principais descobertas, mostrou que metade (isso mesmo!) das mulheres do nosso país não usa base. Os números provam o que a gente sente na prática: é muito difícil achar uma base que atende todos os nossos desejos! O primeiro é encontrar a cor certa para cada tom de pele — ninguém quer ficar escura, clara, amarelada, rosada ou acinzentada demais. O segundo é parecer natural, sem aquela cara de boneca. O terceiro é não deixar a pele oleosa nem brilhante. Acertei?
A missão é complicada, mas não impossível, como explica Juliana Rakoza, maquiadora da marca Maybelline NY: “A base, como o nome diz, é o produto fundamental para começar a maquiagem. Muitas mulheres usam sombra, batom e lápis, mas ainda não se sentem confortáveis com esse item, essencial para uniformizar a pele”, conta. A maquiadora sugere três regrinhas para encontrar o produto ideal para você:
1) Acerte no tom e no subtom
Se antes tínhamos apenas os tons claro, médio e escuro à disposição, agora as marcas já oferecem uma gama de cores bem mais ampla — inclusive para morenas e negras. A variedade fica ainda maior quando levamos em consideração o subtom da pele. Por exemplo: uma mulher pode ser clara com fundo rosado ou morena com fundo amarelado — e muitas outras combinações que, se não forem respeitadas, levam a um resultado artificial. Juliana ensina a testar o produto sempre no rosto (esqueça aquela passadinha no dorso da mão) e em uma região mais próxima possível do colo, como a lateral do queixo. Dessa forma, é possível escolher um tom e subtom que se aproximam tanto do rosto como do colo, já que os dois podem ter nuances diferentes, especialmente para quem usa religiosamente o filtro solar facial.
2) Dose a cobertura
O efeito boneca só acontece quando a cobertura é exagerada. As bases modernas estão infinitamente mais naturais do que há alguns anos. Ainda assim, existem graus de cobertura diferentes nos produtos — fique de olho nisso na hora da compra. Quem tem poucas imperfeições (manchas ou espinhas, por exemplo) pode apostar numa textura mais fluida, que mantém a transparência e revela um pouco da pele. Se a intenção é esconder algum defeitinho, vale investir numa cobertura maior, como oferecem as bases compactas, que são mais cremosas. Mas atenção: ainda que você precise de mais cobertura, a palavra de ordem entre os experts é moderação. “Gosto muito da técnica que chamamos de pele construída. A cobertura é feita camada sobre camada conforme a necessidade. Se houver uma mancha na bochecha, por exemplo, cubra bem essa área. Mas não precisa usar muito produto na testa e no restante do rosto”, fala Juliana.
3) Escolha o acabamento
Dá para entender a febre das bases com acabamento mate, já que 50% das brasileiras se queixam de oleosidade, de acordo com a pesquisa da L’Oréal. Até aí tudo bem. Mas esse tipo de produto só pode ser usado por quem, de fato, tem a pele oleosa. Caso contrário, o rosto perde viço, fica opaco e parece envelhecido. E o resultado, já sabe: base + pele oleosa = brilho em excesso, espinhas e toque melado. Vale, então, optar por uma base de acabamento natural ou acetinado, que oferece mais luminosidade. E não se preocupe, pois isso não significa que ela ficará pesada ou oleosa. A pele precisa parecer pele de verdade, porque ninguém é “mate” na vida real.