Como escolher o pediatra e se preparar para as consultas

Aqui, você vai saber como escolher o pediatra, o que perguntar pra ele. E como ir super preparada para as consultas!


Equipe de Pediatras Fleury Medicina e Saúde
por: Equipe de Pediatras Fleury Medicina e Saúde
Todo mês, um médico especialista escreve para as it-mães

Dra. Daniela Piotto,

Pediatra do Fleury Medicina e Saúde

 

 Mais do que um médico, o pediatra é um parceiro de toda a família (imagem: 123TRF)

Desde as primeiras horas de vida da criança, o pediatra inicia o acompanhamento do bebê e da mamãe. Avalia o peso da criança, o tamanho, a amamentação, e responde muitas dúvidas dos pais em relação ao recém-nascido. Também orienta a família quanto à realização dos exames básicos. Alguns deles? O teste de triagem auditiva, ocular, do pezinho, bem como a aplicação das primeiras vacinas.

Mais do que um médico, o pediatra é um parceiro de toda a família. Ele tem o objetivo de atuar junto no desenvolvimento da criança, desde a infância até a adolescência. Alimentação, comportamento, desenvolvimento, doenças e, sobretudo, prevenção. Por isso, as consultas servem para identificar quais os riscos que a criança poderá ter. E tratar eventuais problemas desde cedo. 

Aqui, você vai saber como escolher o pediatra, o que perguntar pra ele. E como se preparar para as consultas!

– Escolha o pediatra antes mesmo de o bebê nascer

Uma dica importante para quem é mãe de primeira viagem! Escolha o pediatra antes mesmo de o bebê nascer. Faça uma consulta pré-natal para conhecê-lo. Assim pode criar vínculo, avaliar a filosofia dele em relação a tratamentos (alopatia, homeopatia ou ambos) e saber se o que ele orienta coincide com as suas expectativas. Essa também é uma boa oportunidade para o médico de conhecer a família.

 

 – Aproveite para tirar dúvidas sobre os cuidados básicos com a saúde do bebê

Banho, troca de fraldas, cuidados com o coto umbilical, arrotos, soluços, roncos e sono…. Tem dúvida sobre algum desses assuntos? Pergunte! Questione também como é a forma de contato em situações de emergência e a conduta frente a uma dúvida do dia a dia: contato por telefone, Whatspp, e-mail, marcação de encaixe etc. Também é importante que sinta empatia, segurança e confiança, além de procurar saber se o pediatra está atualizado e possui conhecimentos técnicos suficientes para cuidar do seu filho.

– Leve o recém-nascido ao pediatra nos primeiros 7 a 10 dias de vida 

Após a alta-hospitalar da maternidade, o recém-nascido deve ir ao pediatra nos primeiros 7 a
10 dias de vida
para que seja avaliado o ganho de peso e crescimento. Nessa primeira consulta
com o bebê, é fundamental que o pediatra avalie na prática como está a pega em relação ao
aleitamento materno, se a mãe apresenta dificuldades com essa nova rotina e quais são as
suas aflições.

– Leve na primeira consulta informações sobre o histórico de saúde familiar

Ainda na primeira consulta, o pediatra irá querer saber mais sobre os pais da criança, em relação ao histórico de saúde e dinâmica familiar. Por isso, é importante ter conhecimento de doenças cardíacas, bem como hormonais (como diabetes e hipertensão), respiratórias e outras condições importantes dos pais e avós, além do histórico de consumo de álcool, fumo e depressão.

 

– Fique atenta à frequência de consultas do bebê no primeiro ano

Se tudo estiver dentro do esperado, em 15 dias a um mês deve-se ter a segunda consulta. A partir daí, sugerimos que as consultas para acompanhamento de rotina sejam mensais até a criança completar um ano. No início da vida, as consultas devem ser frequentes e sempre com a presença dos pais, não somente com babás ou avós, pois nessa fase de adaptação mãe-filho e pai-filho é fundamental uma supervisão próxima, tanto para tirar dúvidas, como para orientações e acompanhamento que garantam desenvolvimento e crescimento saudáveis da criança.

 

-Depois de um ano, se a criança está saudável a frequência de consultas muda

De um a dois anos, em geral, as consultas são bimestrais no primeiro semestre e trimestrais no segundo. Dos dois aos cinco anos, consultas semestrais e, acima de cinco anos, as consultas podem ser anuais até a fase de iniciar a adolescência, quando sugerimos novamente estreitar a observação clínica a cada seis meses. No entanto, estas recomendações são válidas para o acompanhamento da criança saudável – ou seja, se durante o acompanhamento da criança acontecer qualquer alteração física, psíquica, alimentar ou de qualquer outra natureza, o pediatra pode precisar agendar retornos mais próximos para uma melhor supervisão dessas alterações.

– Esteja sempre pronta para contar ao pediatra sobre alimentação, qualidade do sono, vacinas

Em cada consulta, o pediatra pedirá informações de como é a rotina da criança: como é a alimentação (quantidade, variedade e qualidade), a qualidade do sono (hábitos, rotina, se usa chupeta, se dorme com os pais), se as vacinas estão em dia (leve sempre o cartão de vacinas em todas as consultas), como ela brinca e interage com a família e amigos, condições de higiene, quantas vezes faz xixi e como está o cocô, como é a participação na escola, se tem hábito de leitura, atividades físicas. Enfim, detalhes sobre o seu cotidiano.

– Um bom pediatra observa tudo!

Desde a recepção até a saída do consultório, um bom pediatra observa a interação da família com a criança, como ela reage aos estímulos e chamadas de atenção, se os pais participam durante o exame físico, trocam as fraldas e as roupas, e como é a relação do próprio casal.

– Solicite o gráfico de crescimento da criança e as explicações a respeito 

O acompanhamento do crescimento, por meio da aferição periódica do peso, da altura e do perímetro cefálico e sua análise em gráficos, são indicadores das condições de saúde das crianças. A cada consulta, bebês, crianças pré-escolares, escolares e jovens devem ter seu crescimento e seu desenvolvimento avaliado. O gráfico é um ótimo parâmetro para compreender o desenvolvimento adequado do seu filho.

– Estabeleça uma relação de mútua cooperação com o  pediatra

É muito importante que os pais possam estabelecer uma relação de mútua cooperação com o seu pediatra, tendo alguém de confiança para recorrer em caso de dúvidas e angústias familiares. Hoje, apesar do acesso fácil às redes sociais, “Dr. Google” e blogueiras que dão dicas sem consultar especialistas, procure fontes confiáveis de conhecimentos e sempre esclareça suas dúvidas com o pediatra. Lembre-se: cada caso é diferente do outro e somente o pediatra conhece o histórico do seu filho e poderá medicá-lo.

O mesmo acontece com os palpites dos mais experientes, como tias e avós. Quem nunca ouviu sobre oferecer chá ao bebê em caso de cólica? As experiências e o apoio de amigos e familiares são sempre muito válidos. Mas também é importante lembrar que, ao longo dos últimos anos, as práticas relacionadas à saúde dos bebês mudaram. Por isso, antes de adotar alguma dica é essencial checar com o pediatra se essa conduta pode ser repassada ao seu filho.

– Nunca ache que sua perguntas são bobas

As perguntas dos pais são tão importantes quanto a própria avaliação física. Elas servirão para ajudar os pais na tarefa da maternidade e paternidade. E permitem que os pais ganhem confiança e atuem da forma mais correta e segura para o bebê. Por mais que pareçam bobas ou pouco pertinentes, todas as perguntas fazem sentido. Os pediatras estão, por norma, muito disponíveis para responder a qualquer tipo de questão que os pais possam ter. Além disso, nas consultas, o pediatra fará as suas próprias perguntas, fundamentais para a criação do histórico clínico da criança. Mais do que o médico da criança, o pediatra se torna um médico da família!

 

  • Equipe de Pediatras Fleury Medicina e Saúde

    O Fleury Medicina e Saúde conta com uma equipe de pediatras nas unidades Fleury Kids, estruturadas especialmente para o atendimento diagnóstico ambulatorial pediátrico (0 a 12 anos) e criadas sob um conceito totalmente diferenciado para receber não só a criança que tem exames programados, mas também aquela que acabou de sair do pediatra com uma queixa aguda e que precisa de esclarecimento rápido, evitando assim ambientes hospitalares. Dentre eles, há pediatras especializados em imunização, endocrinologia, reumatologia, alergia, infectologia, entre outros para esclarecer as dúvidas das famílias em relação aos exames de seus filhos, oferecer suporte nos procedimentos, acompanhar os resultados e, em determinados casos, garantir a liberação dos laudos em um prazo reduzido, além de prestar consultoria ao pediatra da criança para que o médico solicitante consiga concluir o diagnóstico e tomar a decisão terapêutica de forma mais ágil e precisa.

Data da postagem: 21 de maio de 2019

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