Estrutura é preciso!
Uma das maiores questões da volta ao trabalho é: com quem deixar o bebê? Avó, babá, escolinha? Comigo não foi diferente. Passei por esse dilema e acabei me definindo por… avó. Explico: quando tive a Isabela (que hoje está com 4 anos), eu pre-ci-sa-va de segurança. Para poder trabalhar o mais tranquila possível. E essa segurança eu só sentia quando imaginava que minha filha estaria com a minha mãe.
Optar pela casa da minha mãe significava abrir mão do conforto de morar perto do trabalho. Afinal, todos os dias eu teria de dirigir no sentido contrário para deixar a pequena e enfrentar o dobro da distância para chegar na empresa! À noite, também pegaria um delicioso e duplicado congestionamento de São Paulo… Mas, na minha balança, a segurança que eu sentia era mais importante do que o tempo no trânsito.
Como sou megaorganizada, fiz o processo de maneira gradual, como a pediatra da Bela, a querida Dra. Judith, havia me orientado. Quinze dias antes, comecei a deixar minha filhota por alguns períodos na casa da minha mãe. Aproveitava os momentos para ir ao shopping, ao salão e… exercitar o desapego! Também deixava minha mãe dar a mamadeira, trocar fralda… Para a leoa possessiva que fui na minha estréia na maternidade (depois que tive o Felipe, hoje com 2 anos, já estava mais relaxada!), esse era mais um exercício de desprendimento. Mas tudo por uma importante causa: deixar minha mãe tranquila de que daria conta da responsabilidade e deixar a Bela completamente adaptada e feliz.
Não foi difícil, porque as duas têm uma sintonia maravilhosa. Também montei a estrutura na casa da vovó: berço, trocador, roupinhas, fralda, xampu, sabonete, brinquedinhos, mamadeira… Assim, não precisava fazer uma megamala de apetrechos todos os dias antes de sair de casa.
Assim como eu optei pela casa da vovó, tenho amigas que preferiram a babá ou um berçário super preparado. Não acho que tem certo ou errado. A estrutura premium que você precisa ter vai depender de muitas questões, mas que são as SUAS questões. Não dá para comparar com a das amigas. Sugestão? Avalie, em primeiro lugar, o que vai deixar você mais segura. Depois veja também a questão financeira. Não deixe nada para a última hora (vale visitar berçários, conversar com a avó – sua mãe ou sogra – e entrevistar babás dois meses antes de a licença-maternidade acabar). Comece a nova rotina antes do dia de voltar ao trabalho. Mudanças graduais e bem pensadas são ótimas para o bebê e maravilhosas para você. Boa sorte!
Um beijo,
Dani Folloni