Acidente no parquinho
O Andre, no meio do jogo, segurou com as mãos a rede do gol e o travessão caiu nas suas costas. Por sorte – e graças ao plantão do anjo da guarda – o ferro pegou a cabeca de raspão, formando pegando galos e a primeira camada da pele do rosto foi machucada. No hospital, cheguei aflita contando o caso pedindo todos os exames possíveis. Na mesma hora, a médica me interrompeu dizendo se eu iria dar a conduta. Pedi desculpas, mas acho que ela deveria entender esse tipo de situação. Depois do acidente, fiquei enumerando os “SEs”: Se a trave estivesse chumbada, se a quadra estivesse fechada com um aviso sobre o problema na trave, se meu filho não tivesse se pendurado e se tivéssemos olhado o local melhor… O fato é que nem sempre dá para prever tudo e, infelizmente, a gente tem que sempre confiar desconfiando das condições dos lugares que nossos filhos frequentam (o que é péssimo, pois vira mais uma neurose na nossa já grande lista de preocupações).
De acordo com os dados da Secretaria da Saúde, quatro crianças por dia são internadas, no Estado de São Paulo vitimas de acidentes em playground ou parques de diversões. Os vilões dos parquinhos são o balanço e o escorregador. O balanço projeta o corpo para trás e pode expor a fraturas na coluna e na cabeça e projetado para frente pode provocar fraturas e ferimentos no punho, face e pescoço. O escorregador a queda de 1,5m pode provocar fraturas além do rompimento do vaso do intestino.
Um beijo,
Adri Garcia