Beach Park – a gente foi e conta tudo!!!

Colocar o pé na areia, entrar no embalo do sotaque nordestino, sentir aquela brisa quente e gostosa, comer tapioca no café da manhã e pedir caipirinha de cajá no fim de tarde. Só isso já seria motivo suficiente para fazer as malas, escapar do friozinho e da vibe acelerada de São Paulo e embarcar com a família para uma praia no Ceará, pertinho de Fortaleza. Aliás, fica a dica para quem pretende ir nas férias de inverno: a capital cearense é um dos destinos com menor probabilidade de chuva no Brasil em julho. Mas a gente ainda tinha mais motivos! O destino? Praia de Porto das Dunas, onde fica o Beach Park e todo o complexo hoteleiro do grupo. Imagine a alegria das crianças quando souberam que iriam conhecer o parque que elas conhecem pela propaganda da tevê e que é praticamente “uma Disney, só que na água”, como descreveu a Bela, 6 anos.
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Nossa viagem foi no feriado de Corpus Christi – e até no dia em que a previsão era de chuva, o céu ficou azul. Adoro! Nos hospedamos no hotel Oceani Beach Park, que fica a 600 metros do parque andando pela praia. Tem também um transfer que leva os hóspedes até o parque, mas ir caminhando na areia com o pé na água é muito mais gostoso. E as crianças já vão brincando de catar conchinhas, dar um mergulho… Delícia. Logo em frente ao parque achei o meu lugar: um lounge da Chandon onde você pode ficar tomando sol (ou curtindo a sombra dos coqueiros), pedir um tacinha, um petisco e relaxar. Clarooo, que tive que deixar meu programa ideal /momento “Eu Mereço” para o fim de tarde porque as crianças estavam ansiosíssimas para se jogar nas piscinas e se aventuras no escorregadores!
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Quem está hospedado nos hotéis do Beach Park tem acesso preferencial, por uma entrada exclusiva – não pegamos fila alguma – e pode fazer compras na lojinha do parque ou nos restaurantes (fast food, esquema parque, não tem jeito) com o cartão do hotel e só pagar tudo no check out. Achei prático. A dica para curtir o parque é deixar todos os pertences nos armários da entrada (você aluga um), passar muito protetor solar nas crianças e carregar apenas o celular – tem uma capinhas plásticas para ele. Nem chinelo usamos.
Todos os brinquedos têm réguas na entrada para verificar a altura das crianças. E a equipe de funcionários é bem rigorosa – não dá para dar o famoso jeitinho brasileiro, o que achei ótimo e me senti segura. Há atrações para todas as idades e mesmo as crianças menores conseguem curtir muito. Para Bela, 6 anos, e com 1,22 metro cravados, a diversão foi mais radical e ficou por conta do escorregador azul do Ramubrincá, o Atlantis (um tobogã gigante que você desce em uma boia para quatro pessoas) e o escorregador de boia dupla do Arrepios. Sempre acompanhada do pai. A gente também apostou corrida em família no escorregador Acquabismo, que apesar do nome, é super light (prova disso é que eu fui!).
Para o Fe, 4 anos, e para a Bela também, claro, não faltaram opções como o Acqua Circo e também é bem bacana para bebês. A Ilha do Tesouro e a Arca de Noé têm cenários bonitinhos sempre com diversões na água, escorregadores de todos os tamanhos, chuveirinhos e outras delícias. O Acqua Show é bem bacana, com escorregadores para adultos e crianças, lançadores de água e um balde enorme que vai enchendo, enchendo e, quando toca um sino, cai na cabeça do pessoal. O povo pira. E depois todo mundo relaxou na Correnteza Encantada – você senta na boia e vai sendo levado por uma correnteza bem mansinha ao som de música tranquilinha e moderninha (não, não toca axé). Ninguém se aventurou no Insano, o escorregador mais famoso, com uma descida a 90 graus (passei da idade total). Meu marido foi sozinho a outro, quase igual, o Arretado (sim, os nomes são bem divertidos), do complexo Arrepius. Preferi ficar olhando! Hahaha. Cada um na sua! Passamos um dia inteiro no parque e deu para ir a quase tudo. A maioria dos brinquedos mais radicais tem fila. Os de crianças pequenas não ficam tão cheios. Dá para curtir numa boa. No dia seguinte, reservamos a manhã para fazer um passeio de bugue nas dunas (clássico), com vistas lindas, muito ventinho na cara – as crianças amaram. Ainda mais quando o bugueiro acelerava (ele perguntou se a gente queria o passeio Zeca Pagodinho, “Devagar, devagarinho”, ou Roberto Carlos, “são tantas emoções”. Fizemos uma cara de meio termo e então ele disse: “Já sei, vou fazer o Luan Santana – mas não entendi qual era a música relacionada. rsrsrs).

Paramos à beira de uma lagoa para comer camarão, escorregamos no Insano natural – um escorregador super íngreme feito na areia, com uma lona. Você coloca colete salva-vidas, se molha com uma mangueira e escorrega caindo numa lagoa lá embaixo. Bem roots. Eu fiquei só filmando com frio na barriga… E as crianças foram com o pai. Deu tudo certo. Mas dá uma olhada nas fotos para entender.


Para finalizar, me joguei na vila das rendeiras e levei pra casa umas coisinhas – irresistível, vai! À tarde, voltamos ao parque para repetir os brinquedos preferidos. Era sábado e estava mais cheio. Então fica a dica: reserve os dias de semana para ficar no parque.

O hotel Oceani tem uma boa estrutura com uma piscina climatizada gostosa em frente ao mar, que dá pé em muitos lugares para as crianças. Há também um salva-vidas bem atento às brincadeiras dos pequenos. Gostei.

O restaurante oferece no jantar um self-service não muito extenso, mas bem gostoso e sempre com opções de salada, pratos kids friendly e outros mais elaborados. O café da manhã tem de tapioca a waffle, passando por frutas, croissants, iogurte… e tudo o mais a que você tem direito. Ficamos em uma quarto com duas camas de casal – tudo branquinho, clean, sem frescura, prático e limpo. Um ótimo custo-benefício. E o pedido das crianças pra voltar logo é o saldo de que foi um sucesso.
* O It Mãe viajou a convite do Beach Park Resorts