Gyrotonic traz benefícios no pós-parto. Conheça a prática!
O Gyrotonic conta com exercícios em aparelhos e fora deles (foto: divulgação/Rita Penha)
Sabe aquele incômodo na coluna que acontece, principalmente, depois de um dia estressante ou quando você está com um bebê em casa e precisa carregá-lo no colo e amamentar? Pois saiba que a prática da atividade chamada “Gyrotonic” pode dar uma aliviada nessas dores, além de realinhar a postura corporal e ajudar a coordenar a respiração. Os movimentos feitos durante as aulas são todos inspirados no yoga, no Tai Chi Chuan, nac, na ginástica artística e no balé.
A técnica, criada em 1970 pelo húngaro Juliu Horvath, vê o corpo como uma espiral e tem como objetivo re-ensinar o organismo a funcionar de uma maneira que envolva todos os músculos de uma só vez. E trabalha muito o músculo da pelve e a força abdominal.
As atividades da prática são feitas em aparelhos desenvolvidos exclusivamente para esse tipo de exercício. “Os equipamentos utilizam pesos e um sistema de roldanas que dão ao corpo apoio e resistência, além de promover a fluidez e o alongamento dos músculos e articulações”, explica Rita Penha, bailarina e fisioterapeuta, que trabalha com o método há 20 anos por aqui.
Especialmente no caso das gestantes, destaca Rita, quanto mais estímulo correto for dado durante a gestação, mais o corpo retornará ao que ele era antes da gravidez. Quer conhecer os benefícios do “Gyrotonic”? Confira a seguir:
Para mulheres grávidas: de acordo com Rita Penha, desde que não haja nenhuma restrição médica, se a gestante já praticar essa ou outra atividade física durante a gestação, o “Gyrotonic” pode ser realizado até um dia antes de a mulher ter o bebê. Os exercícios, especificamente nesse caso, auxiliam o corpo a desenvolver a gestação de forma mais tranquila. Isso porque se você está sempre em movimento, diz Rita, o corpo responde a qualquer demanda com maior facilidade.
Para mães que amamentam: a prática deixa o corpo da mulher com mais flexibilidade, além de ajudar a redefinir a musculatura e corrigir a postura. O que é fundamental para quem amamenta, explica Rita Penha. Até porque os movimentos realizados aos embalar o bebê para dormir e na amamentação costumam projetar o ombro para frente.
Para mães que fizeram parto normal: o método “Gyrotonic” ajuda a reabilitar o assoalho pélvico do abdômen.
Para mães que fizeram cesárea: o “Gyrotonic” é recomendado porque ajuda a recuperar o tônus e reorganizar os órgãos internos e tecidos que se deslocam durante o parto.
Para quem tem um dia a dia estressante: mesmo no caso de quem já teve filho há alguns anos e tem uma vida profissional corrida, o “Gyrotonic” funciona como um ponto de equilíbrio em meio à agitação. “O mundo atual gera um excesso de estímulos e informações que precisamos assimilar. Essas informações externas influenciam internamente no corpo, que assume uma postura de prontidão imediata, que por sua vez acaba por enrijecê-lo. O método ajuda a fortalecer o corpo, devolver mais flexibilidade e, consequentemente, traz mais agilidade. Além disso, auxilia na oxigenação do cérebro. E quem pensa melhor, consegue resolver os problemas diários melhor. Serve como um antídoto à correria da rotina”, explica Rita.
Como funciona o “Gyrotonic” na prática?
Cada aula costuma ter duração de uma hora. E a escolha do período do dia para se fazer a prática depende muito do objetivo de cada pessoa. “Se for um atleta ou quem deseja ter um melhor preparo físico para o dia a dia, o melhor é fazer pela manhã. Mas se o seu objetivo é desestressar e dormir melhor, faça à noite”, orienta Rita.
O ideal, no entanto, é fazer o “Gyrotonic” de duas a três vezes por semana. Mas quem está começando e é mais sedentário, o ideal é começar com apenas uma aula semanal. “Já quem pratica há algum tempo e utiliza a técnica no lugar da academia, pode fazer mais dias por semana”, afirma Rita.









