Será que é melhor trocar de escolinha?


Daniela Folloni
por: Daniela Folloni
Jornalista fundadora e diretora de conteúdo do Portal It Mãe

Por mais que a gente seja super cuidadosa na hora de escolher o berçário ou a primeira escolinha para nosso filho, pode acontecer uma decepção com o lugar eleito. A insatisfação vem aparecendo com um ou outro sinal que faz a gente torcer o nariz. Às vezes, vem na forma de feeling. E você pode até achar que é coisa da sua cabeça.

O problema é que nessa fase o pequeno ainda não fala. Então, fica mais difícil saber se está gostando ou não, se está sendo bem tratado… O que fazer? Que decisão tomar?

Pedimos para mães que passaram por essa situação nos contarem quais foram os sinais que fizeram com que elas resolvessem mudar o filho de escolinha. Dá uma olhada!

Doenças frequentes “Passei a considerar a trocar de escolinha depois que meu filho pegou pela quarta vez conjuntivite, em 7 meses de escola”, conta Camila, mãe de um menino de 1 ano. “Achei que a escola não tinha controle das crianças doentes. Até o porteiro pegou”, lembra. Essa também foi uma das razões pela qual Vanessa mãe de uma menina de 7 meses, ficou em alerta: “Eu já sabia que em berçário as chances de ficar doente seriam maiores, mas não imaginava tanto. Na primeira semana minha filha teve inflamação na garganta. Ficou uma semana em casa para se recuperar cem por cento. Voltou para o berçário e, no dia seguinte, já estava outra virose (resfriado). Quarta semana, outra virose (tosse). De acordo com o pediatra, realmente foram 3 viroses em 3 semanas de berçário, e não algo mal curado”, conta. Ela também não gostou da postura da equipe da escola. Um dia, pediu que prestassem atenção caso a filha voltasse a ter febre e a avisassem. Ninguém telefonou. “Cheguei em casa coloquei o termômetro, estava com 38.9!”, conta.

Pouco espaço para a participação dos pais Outro sinal de alerta para Camila foi o fato de ter sido o impedida de entrar na escola para assistir a uma aula de música. “Penso que devemos ter amplo acesso à escolinha dos nossos filhos, principalmente considerando que não tinha câmeras”, argumenta. Vanessa também reclama de algo parecido: “Sou uma mãe que gosta de participar, saber se comeu, se não, o que, quanto, como… Naquele berçário, senti que isso não era muito bem visto, tinha que ser do jeito deles e ponto. Quando minha filha estava chorando muito, em vez de tentar acalmá-la, me chamavam e pediam para levá-la embora. O argumento? Se ela chorasse os outros iriam começar a chorar também e eles teriam muito trabalho”, conta.

O combinado não foi cumprido Antes de fazer a matrícula,  discurso da escola é um. Mas na prática… Aconteceu com Vanessa que foi informada que havia duas berçaristas para onze bebês. Ela achou pouco, mas asseguraram que ela poderia ficar tranquila, pois nem todas as crianças ficavam tempo integral. Contudo, ela foi percebendo que a maioria ficava o dia todo e, além disso havia períodos em que tinha apenas uma berçarista, pois uma entrava mais tarde e a outra saía mais cedo. “Fui conversar com a diretora da escola e ouvi que não tinha planos de contratar mais gente. Conversei também com as berçaristas que admitiram achar muita criança para pouca gente cuidar”, diz.

Mudança de comportamento do bebê Mesmo sem falar, a criança pode dar sinais de que não está feliz. Somado a outros fatores, um fator decisivo para troca de berçário, citado pelas mães, foi a criança passar a chorar para entrar na escolinha.

Se você também está percebendo que o berçário escolhido não é o ideal, vale a pena pesquisar outros e mudar. Certamente, depois da primeira experiência, seus critérios estarão ainda mais afiados e você vai conseguir avaliar melhor o que quer e o não quer. Foi o que aconteceu com Camila: “Hoje meu filho está numa escola que dá mais atenção, feedback diário e me permite total acesso, a qualquer hora”, fala, aliviada.

 

 

  • Daniela Folloni

    Jornalista, mãe de Isabela e Felipe, trabalhou nas revistas Vogue, Cosmopolitan e Claudia. Acredita que toda mãe merece sucesso, diversão, romance e oito horas de sono

Data da postagem: 13 de novembro de 2014

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