Momentos de qualidade… sempre!
Um dos maiores dramas das mães modernas é justamente passar pouco tempo com os filhos. Muitas de nós trabalham (por necessidade, por opção, por realização) e têm uma vida corrida. Além do trabalho, há as demandas da administração doméstica: fazer o supermercado, organizar um jantar para os amigos em casa, levar uma calça para fazer a barra, levar o carro para fazer inspeção veicular, ir ao ginecologista, comprar o presentinho para o amigo da escola… Isso sem falar do tempinho para a ginástica (que nem sempre cabe na rotina), o cabeleireiro (quem nunca ficou sem tempo para a manicure?).
No meio de tudo isso tem o ser que a gente mais ama: nosso filho. Ou filhos. E a sensação de que nunca estamos presentes o suficiente. Quando penso nisso, e me cobro por isso, sempre tenho em mente que toda e qualquer atividade que fizermos com nossos filhos pode ter qualidade. Penso naquela mãe dos anos 50, aquela dona de casa que poderia ter todo o tempo do mundo e que talvez não tivesse por estar sempre preocupada em fazer a comida para o marido, dar conta da roupa. Talvez ela passasse o dia inteiro perto dos filhos, mas tão atordoada com as tarefas domésticas que talvez não tivesse tempo de ficar de fato com os eles.
Digo isso porque ter tempo de qualidade não é simplesmente estar no mesmo espaço físico. Mais do que isso, é preciso troca e atenção. É preciso olho no olho. É desligar o rádio no percurso de casa para a escola e aproveitar para conversar com as crianças. É chegar do trabalho, tirar o salto e sentar no chão para brincar junto – sem ficar checando o celular (que difícil, né?). É ficar no sofá abraçadinha com seu pequeno vendo um filme ou brincar na areia. É preparar juntos uma pipoca, um bolo, uma salada. É conversar, beijar, abraçar… Trocar ideias e nunca menosprezar a opinião dos pequenos. É procurar entender o que vai no coração deles. É se permitir sair do modo executora de tarefas para entrar no modo mãe.
A qualidade da relação não vem só nas férias em família. Está em cada atividade do cotidiano em que você realmente olha para seu filho com um olhar amoroso e procura estar com ele por inteiro. É ficar atenta às necessidades deles (físicas e emocionais), mesmo no ritmo acelerado do dia a dia.
Um beijo,
Dani Folloni
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