Diversão para todos


Daniela Folloni
por: Daniela Folloni
Jornalista fundadora e diretora de conteúdo do Portal It Mãe

Depois de uma trilha na Serra da Cantareira, relax em cima da Pedra Grande, com vista para a cidade de São Paulo (foto: Daniela Folloni)

Sempre que é possível, gosto de levar as crianças comigo para os mais diversos tipos de programas. Se uma festa de casamento não vai terminar tarde demais, prefiro levar os pequenos do que deixá-los com uma babá. Jantar na casa dos amigos? Eles vão e quando bate o soninho dormem no sofá. Almoçar fora? Estão acostumados desde bebezinhos. E acho que quanto mais as crianças participam da vida social dos pais, mais descoladas elas ficam. Com isso, aprendem a curtir os programas e sabem, por exemplo, que restaurante não é lugar de birra e que uma viagem mais longa pode ser cansativa, mas também é divertida.

Aos poucos, conforme meus pequenos vão deixando de ser tão pequenos assim, meu marido e eu vamos inserindo a turminha nos mais diversos tipos de diversão. E está sendo tão legal a companhia deles (agora que já entendem mais os contextos e curtem mais os programas) que até chegamos a cogitar levar a dupla na nossa sagrada viagem de lua-de-mel que fazemos todos os anos. Não sei se é o meu ascendente em escorpião que está me fazendo perder um pouco da praticidade capricorniana e virar um pouco mais passional ou se é mesmo o fato de a gente curtir cada vez mais a companhia dos nossos filhos. Vai ver é um pouco dos dois!

Essa fase que estamos vivendo, em que dá para fazer (quase) tudo com os dois a tiracolo, é uma novidade. Lembro que na licença-maternidade, quando tive a Bela, decidimos ir para a Praia do Forte, na Bahia. Ela tinha só 3 meses e meio e nem podia passar protetor solar. Foi um stress, pois estávamos só eu e o Rodrigo, pais de primeira viagem, e não conseguimos relaxar. O trauma foi tanto que o Felipe só entrou em um avião com mais de 1 ano!

Cada mãe (e pai) sabe quanto está preparado – em termos de presença de espírito, digamos assim – para levar as crianças para cima e para baixo. Afinal, é preciso entrar no ritmo deles. Parar na estrada para fazer xixi, ajudar com os talheres no restaurante (o que significa desenvolver uma destreza nas mãos direita e esquerda se quiser comer ao mesmo tempo em que alimenta o filho), carregar no colo num determinado percurso de uma trilha no parque, topar o desafio de trocar fralda num banheiro sem trocador. Tudo o que a gente faz com as crianças requer uma dose extra de energia.

O lado bom é que eles vão ficando cada vez mais companheiros, aprendem muitas coisas novas e a família fica cada vez mais conectada. Em tempos de pais que trabalham demais, os momentos em família fazem toda diferença na formação das crianças. Claro que, de vez em quando, a gente dá umas escapadas sem eles. Para ver um filme no cinema que não seja dublado. Para poder conversar, relaxar, sem pensar em mais nada. Para lembrar que a gente é muito mais do que pai e mãe. Algumas vezes acho ótimo, mas em outras a gente acaba sentindo falta daquela agitação gostosa que já virou parte da nossa vida.

Um beijo,

Dani Folloni

  • Daniela Folloni

    Jornalista, mãe de Isabela e Felipe, trabalhou nas revistas Vogue, Cosmopolitan e Claudia. Acredita que toda mãe merece sucesso, diversão, romance e oito horas de sono

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