Dia dos Namorados. Vai rolar comemoração?


Daniela Folloni
por: Daniela Folloni
Jornalista fundadora e diretora de conteúdo do Portal It Mãe

Com a chegada do Dia dos Namorados, talvez você esteja pensando assim: “O quêêê???? Encarar restaurante lotado em plena sexta-feira à noite, cheio de casais com cara de que não têm hora para acordar no dia seguinte? Pensa bem: já fica tão difícil arrumar um tempinho pra namorar e ir lá se meter numa espera de duuuuas horas? Cada minuto na espera, aliás, é menos um valiosíssimo minuto de sono… especialmente se a hora de pular da cama no sábado (ou melhor, a hora de as crianças pularem na nossa cama no sábado) é antes do primeiro episódio da Peppa Pig no Discovery Kids (às 6 da manhã) !”

Não, você não está sendo pessimista ou mal humorada. A vida intensa de mãe (e pai) vai ficando bem distante daquele ideal de momentos de romance. E ainda tem um agravante se você passar do ponto no vinho tinto! Ele vai ficar martelando na sua cabeça a cada minuto do dia seguinte: “quem mandou beber? quem mandou beber?”(alguém aí está sentindo que anda mais fraca para beber?). Se isso acontecer, finge que não é com você, porque toda mãe merece uma tacinha!

Pode ser que você não esteja pensando assim. E até já reservou um lugar legal pra ir a dois, comprou lingerie nova e recrutou a vovó ou a babá para ficar com as ferinhas. Maravilha. Acho mesmo super válida essa animação toda.

Pode ser também que a sua balada de madrugada nesta sexta-feira próxima seja em casa no esquema: dar-mamá-fazer-arrotar-trocar-fralda. Ok, momento foco zero para namoro. Faz parte. E você vai ver que é assim. Cada Dia dos Namorados daqui pra frente vai ter uma programação diferente, sujeita a alterações de última hora caso seu filho acorde com uma virose bem no dia 12.

Por aqui, ainda não decidi (sessão sofá, filminho on demand e vinho depois que a crianças dormirem é a mais provável), mas não significa que não estou nem aí pro Dia dos Namorados. Acho fofo! E pra gente que tem filhos, é legal se sintonizar nessa data que é tão do casal. Porque com essa falta de tempo para quase tudo, a gente acaba se ligando muitas vezes só naquilo que está embaixo do nariz… ou na timeline do Facebook. Logo, quando corações e declarações saltam na tela do computador ou da tevê, a gente acaba mais sintonizada no clima de “all we need is love”. E love romântico, de casal. Com direto a 50 tons de Cinza pra quem preferir.

Ok, lá no fundo muitas de nós tem um ideal romântico a la Charlotte/Sex and The City de achar qualquer hora é hora de ganhar flores e ouvir/dizer eu te amo. Mas como na prática, isso não acontece – pelo menos na maioria dos casos/casais, o Dia dos Namorados vira um pretexto, um lembrete, pra gente cuidar da relação (ei maridos, namorados, namoridos, vocês estão nessa, ok?).

Não deixe sua história de amor abandonada no meio de tantas prioridades. Mesmo que nem sempre seja possível, vale ficar com essa vibe gostosa de namorar. E resgatar isso qualquer hora dessas. Garantir a conexão, a cumplicidade. Porque a vida fica mais divertida quando a gente olha nos olhos, beija na boca, abraça, se diverte, fala dos dois e não fala dos filhos (ok, tá bom, essa última é mais difícil. rsrs). Por alguns momentos, se esquece da lista de tem quês. Depois você volta energizada, mais feliz e com a pele boa.

Um beijo,

Dani Folloni

Instagram @itmae

*Imagem de abertura: courtesy of photostock at FreeDigitalPhotos.net

 

 

  • Daniela Folloni

    Jornalista, mãe de Isabela e Felipe, trabalhou nas revistas Vogue, Cosmopolitan e Claudia. Acredita que toda mãe merece sucesso, diversão, romance e oito horas de sono

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