A maternidade é um MBA de gestão
Ser mãe faz com que a gente fique com uma casca mais grossa, mais resistente às dificuldades. Portanto, muito mais pronta para assumir maiores responsabilidades (foto: 123TRF)
Muita gente acha que ser uma profissional de sucesso é incompatível com ser uma mãe de sucesso. Mas quanto mais bem-sucedida você é na maternidade, maiores as suas chances de ser uma ótima profissional. Ser mãe faz com que a gente desenvolva competências de líder. Isso é até tema de um livro que li, Liderança Começa em Casa, da jornalista Ann Crittenden. Em seu best selller, ela prova por A + B (com pesquisas feitas com executivas e também com uma série de depoimentos) que é fato: você se torna uma líder ainda mais competente e capaz depois da maternidade. Faz sentido.
Mães certamente têm mais jogo de cintura para lidar com momentos de crise. Qualquer mulher que tenha passado por uma temporada de refluxo ou de crises de cólica de um bebê desenvolve uma resiliência muito maior para os momentos de crise, inclusive os do trabalho! Para uma mãe, problema grave mesmo é filho doente. O resto sempre tem um jeito mais fácil e menos dolorido de resolver. Ser mãe faz com que a gente fique com uma casca mais grossa, mais resistente às dificuldades. Portanto, muito mais pronta para assumir maiores responsabilidades.
Ser mãe também faz com que a gente pense mais (muito mais aliás) nos outros. E isso pode ajudar a entender melhor os funcionários. Ser mãe é saber dar o exemplo (sempre). E uma gestora top de linha também precisa ser inspiradora.
Não tenho dúvidas de que a maternidade nos torna pessoas melhores e mais completas. E não tenho dúvidas de que mães que buscam o melhor para os filhos sem se esquecer de si mesmas acabam sendo profissionais mais brilhantes. A maternidade é muito mais que trocar fraldas. É uma chance única de evoluir. Como profissional também – por que não? As mães que se dão conta disso sabem tirar proveito dos aprendizados que a vida traz mesmo quando eles não chegam pelas vias mais esperadas.
Um beijo,
Dani Folloni