4 dicas para preservar (ou aumentar) a sua fertilidade


Natália Folloni
por: Natália Folloni
Nossa repórter adora crianças e acredita que uma mulher tem o direito de ser imperfeita sem deixar de ser uma boa mãe.

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Estudos mostram que cuidar da alimentação é fundamental para manter a fertilidade (foto: 123RF)

As brasileiras cada vez mais estão adiando o sonho de ser mãe. De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, o percentual de mães na faixa etária de 30 anos cresceu na última década, passando de 22,5% em 2000 para 30,2% em 2012. Mas, como o relógio biológico não acompanha essa mudança de paradigma infelizmente, é preciso cuidar da fertilidade. Por isso, para aumentar as chances de engravidar mais tarde, seja do primeiro ou do segundo filho, é preciso estar atenta à saúde desde cedo. Existem vários hábitos que podem reduzir a taxa de fertilidade, tanto do homem quanto da mulher – como fumar, beber e estar acima do peso. Dá uma olhada nas sugestões do Fertility Medical Group, especializado em reprodução assistida, para ajudá-la a engravidar quando chegar o seu momento.

1. Pare de fumar

A gente já sabe que o cigarro faz mal pra saúde no geral. O cigarro contém ainda uma lista extensa de malefícios ao organismo, incluindo o aumento das chances de infertilidade. No Brasil, 30% dos fumantes estão em idade reprodutiva. Nas mulheres, fumar dificulta a produção do hormônio sexual feminino (o estrógeno), diminui a reserva dos ovários (que contém os folículos dos óvulos), interfere no desenvolvimento dos óvulos, favorece a formação de óvulos com alterações genéticas (o que pode acarretar em doenças genéticas para o bebê), antecipa a menopausa e retardada o momento da concepção. Já nos homens, o cigarro age nos espermatozoides: afeta a produção, produz espermatozoides com formato anormal, aumenta a quantidade de células imóveis na ejaculação, e as produz com menor potencial de fertilização. Ou seja…

2. Reduza o consumo de álcool

Mesmo quando consumido moderadamente, o álcool tende a afetar a fertilidade. Tomar uma garrafa de vinho ou cinco doses de outra bebida por semana, por exemplo, pode reduzir as chances de gestação e a libido em ambos os sexos. Nas mulheres, beber em excesso pode resultar em mau funcionamento dos ovário – implicando em irregularidade do ciclo menstrual, ausência de ovulação e aumento do risco de aborto espontâneo. Enquanto que, nos homens, o álcool ocasiona um mau funcionamento dos testículos, reduz os níveis do hormônio sexual masculino (a testosterona), e altera a qualidade e funcionamento dos espermatozoides.

3. Amenize o estresse

Nas mulheres, o estresse causa distúrbios hormonais importantes, interferindo no processo de desenvolvimento dos óvulos e, por consequência, prejudicando os ciclos menstruais e até mesmo levando à ausência de ovulação. Na vida moderna, sabemos, as causas de estresse são tantas que é impossível enumerá-las sem deixar algo importante de lado. Afinal, cada indivíduo tem sua própria rotina e carga de estresse. Para saber o que ocasiona o seu estresse, é preciso que você avalie aquilo que mais a afeta (o que tem lhe deixado preocupada, irritadiça e sem sono ou fome?). Outra saída já comprovada para aliviar o estresse é manter, na medida do possível, um estilo de vida saudável, com alimentação adequada e exercícios físicos regulares.

4. Cuide da sua alimentação

Estudos – como esse apresentado aqui no It Mãe – mostram que a alimentação afeta diretamente as chances de engravidar. A subfertilidade (quando há a chance de engravidar, mas ainda é baixa se comparada à população normal), por exemplo, pode ser tratada com uma dieta controlada com alimentos que contenham zinco e ácido fólico, como carnes e folhas verde-escuras. Mas nada de exagerar na dieta, já que uma alimentação restritiva também pode prejudicar a fertilidade.

  • Natália Folloni

    Nossa repórter adora crianças e acredita que uma mulher tem o direito de ser imperfeita sem deixar de ser uma boa mãe.

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