Pensa em adotar? Tire suas dúvidas sobre adoção de uma criança


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por: Redação It Mãe
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A adoção de uma criança é um processo e uma decisão que leva tempo e que exige bastante reflexão. Você passará a ser mãe ou pai de uma criança que entrará em sua vida e que espera de você muito amor e carinho para sempre.

Em meio a estas reflexões, diversas dúvidas podem surgir, porque, para além da parte bonita de abrir as portas da sua vida para uma criança que precisa de afeto, a adoção também é um procedimento burocrático e com várias exigências e especificidades.

Preparamos, então, uma lista com respostas simples paras as dúvidas mais comuns a respeito de adoção de uma criança. Confira só:

Para começar, o que é adoção?

A adoção é um processo jurídico legal e irreversível que faz com que o poder familiar sobre uma criança seja transferido de seus pais biológicos, isto é, as pessoas que geraram a criança, para uma família substituta, sem laços sanguíneos com a criança que será adotada.

Quem pode adotar?

Qualquer pessoa acima de 18 anos e que comprove ter situação socioeconômica estável, para que seja capaz de manter financeiramente uma família pode iniciar o processo de adoção de uma criança. Não há restrições quanto ao estado civil.

Para que um casal, seja hétero ou homossexual, adote uma criança, é preciso que haja ao menos uma união estável entre eles. Além disso, as pessoas que vão adotar precisam ser ao menos 16 anos mais velhas do que a criança que será adotada.

Devo visitar um orfanato se eu quiser adotar?

Não. Se você visitar abrigos e quiser adotar uma determinada criança, nada garante que a Justiça autorizará a adoção, porque há um longo processo antes de poder serem adotadas. Muitas crianças ficam em abrigos apenas provisoriamente, enquanto esperam a resolução de problemas envolvendo os pais biológicos, por exemplo.

Então quais são os primeiros passos para a adoção?

Vá ao fórum da sua cidade portando RG e comprovante de residência. Como o processo pode variar de local para local, os funcionários do fórum darão instruções mais detalhadas sobre os próximos passos.

Após dar entrada no processo burocrático, você será avaliado em um período de entrevistas com psicólogos e assistentes sociais para checar se tem condições psicológica e financeira para ser pai ou mãe de uma criança.

Como são as entrevistas e o que é avaliado?

As entrevistas servem para entender os motivos que levaram o candidato à adoção a tentar adotar uma criança, além de avaliar se esta pessoa está preparada para acolher, educar e amar uma ser que não está ligada a ela por laços sanguíneos.

Posso dizer como a criança deve ser?

Sim, esta é uma parte essencial da entrevista. Neste momento, você determina o que gostaria ou o que é indiferente em relação à criança: etnia, sexo, faixa etária, portadora de deficiência ou doença crônica, se aceita filho de dependente de drogas ou portadora do vírus HIV, e assim por diante. Estas especificações que você selecionará serão cruzadas com o banco de dados de crianças disponíveis para adoção.

Sou obrigado a aceitar a primeira criança que me apresentarem?

Não. Haverá um processo que começa com o candidato sendo convidado a avaliar o perfil e o histórico da criança que está disponível para adoção. Passada esta fase, você pode conhecer a criança e passar por um período de aproximação que depende da idade da criança.

Se houver uma conexão entre o candidato e a criança, é possível levar o pequeno ou a pequena para alguns passeios e até mesmo para um período de adaptação em casa, conhecido como “guarda”. Se houver empatia, a adoção pode ser consumada. Caso contrário, a criança permanece no abrigo e o candidato receberá outra indicação, quando disponível.

Quem são as crianças que estão na fila de adoção?

Ao contrário do que se pensa, a maior parte das crianças que estão em abrigos não é órfã. Segundo o Levantamento Nacional de Abrigos para Crianças e Adolescentes, realizado em 2003, pouco mais de 5% não têm pai nem mãe conhecidos/vivos.

A maior parte, mais de 85%, tem família e uma boa parcela (58%) até mesmo mantém contato com a família, isto é, recebe visitas de parentes. A predominância é de afro-descendentes (63%) e de meninos (58,5%). Além disso, a maioria tem entre 7 e 15 anos (61%).

Posso adotar irmãos?

Sim. Muitas crianças só podem ser adotadas se forem justamente adotadas ao lado de seus irmãos e irmãs. Então, se a sua intenção é ter mais de um filho, mesmo que futuramente, adotar irmãos pode ser uma opção, até mesmo para que eles se sintam mais seguros.

Tenho direito a licença-maternidade ou paternidade após a adoção?

Sim. Por 120 dias, o INSS paga integralmente o salário de trabalhadores que adotaram crianças, sejam eles homens ou mulheres. Esta lei está em vigor desde 2014 e é um direito que deve ser colocado em prática.

Por ser uma decisão complexa, considere visitar um grupo de apoio de pais que estão esperando adoção ou conversar com assistentes sociais da Vara da Infância e Juventude da região em que você mora.

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