Faz mal ou não? Descubra tudo sobre o uso de repelentes em crianças!

Principalmente no verão, os pequenos sofrem muito com as picadas de mosquitos! Além do desconforto, elas podem se transformar em pequenas feridas que correm o risco de infeccionar e prejudicar a saúde do seu filhote. Por isso, é essencial entender os detalhes e as melhores práticas do uso de repelentes em crianças.
Geralmente, os repelentes são aplicados diretamente na pele, mas também existem aparelhos que podem ser usados para repelir os insetos de um ambiente inteiro. A versão em loção é a mais popular, principalmente nos passeios de verão que amamos fazer com as kids!
Pensando nisso, a Doutora Priscilla Langner, especialista em dermatologia infantil, nos ajudou a criar um guia completíssimo com tudo que você precisa para proteger seus pequenos dos mosquitos sem oferecer riscos à saúde da pele.
O que o repelente ideal deve ter?
Antes de tudo, é essencial que o repelente seja seguro! Ou seja, é preciso verificar se ele pode ser usado nas crianças ou grávidas. Geralmente, essa informação está presente na embalagem.
Além disso, é importante garantir que o produto vai proteger a criança das picadas de diversos mosquitos. Alguns produtos são desenvolvidos especialmente para repelir o mosquito da dengue, por exemplo, e oferecem um espectro menor de proteção.
Quando pensamos na aplicação, é interessante apostar em um repelente que seja de longa duração, tenha rápida absorção, pouco cheiro, resistência à água e não cause nenhuma irritação na pele dos pequenos.
Analisando o lado mais técnico do uso dos repelentes em crianças, existem três principais ativos:
- N-dietilo-3, metilo benzamida (DEET);
- Icaridina (picaridina ou KBR3023);
- Ethylbutylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR3535);
A eficácia do repelente vai depender, principalmente, da concentração do componente. Além disso, as características individuais de cada pele também fazem toda a diferença. Por isso, um único repelente não irá proteger igualmente a todos, pois irá depender de todas particularidades da fórmula e da pele.
De acordo com a Doutora Priscilla, Icaridina 25% e IR3535 30% resultam no melhor desempenho entre os repelentes pediátricos testados contra o Aedes Aegypti, mas vale lembrar que os produtos que temos no Brasil têm uma concentração menor que 30%.
Por fim, a aplicação é tão importante quanto a fórmula! O repelente não precisa ser aplicado em todos os cantinhos do corpo, já que cobre um alcance de 4 cm ao redor de onde foi aplicado. Quando combinado com o protetor solar, ele deve ser usado por último, cerca de 15 minutos depois da aplicação do protetor.
Importância da proteção mecânica
Além do uso de repelentes em crianças, a proteção mecânica também é importante para protegê-los completamente da ação dos mosquitos.
Para as crianças com menos de 1 ano, que não podem usar o repelente na pele, o ideal seria proteger o ambiente que elas estão, usando tela ou mosquiteiro e fazendo a proteção mecânica com tecidos mais grossos e com trama mais fechada.
Quando é recomendado o uso de repelentes em crianças?
De acordo com o manual de repelentes da Sociedade Brasileira de Pediatria, estas são as seguintes recomendações para o uso de repelentes em crianças:
- Lactentes acima de 6 meses podem usar 1 vez por dia;
- Crianças entre 1 e 12 anos podem utilizar 2 vezes por dia;
- Com 12 anos ou mais, o uso está liberado 2 ou 3 vezes por dia;
Para os bebês com menos de 6 meses, o uso é recomendado apenas em situações de exposição intensa aos insetos, sempre adotando as técnicas de proteção mecânica para proteger o pequeno ao máximo.
De qualquer forma, é essencial contar com um dermatologista especializado para entender o que é melhor para a pele delicadíssima das kids!
SERVIÇO PARA IT MÃES
Para conhecer todos os tratamentos e marcar sua consulta com a Doutora Priscilla Langner, é só acessar o site. Fique por dentro também das dicas e novidades no Instagram oficial @priscillalangnerdermato.
*publieditorial