7 dicas para preparar o pet para a chegada do bebê
Com alguns cuidados, que devem começar ainda na gravidez, o seu bebê e o seu pet vão virar grandes amigos (Foto: CrayonStock)
Os benefícios da convivência com um animal são inúmeros, você sabe. Estudos mostram, por exemplo, que eles combatem a depressão, a obesidade e alguns tipos de alergias. Muitos pais, no entanto, têm medo de deixar o bicho de estimação da família, seja cachorro ou gato, chegar perto do bebê, preocupando-se com a reação que o animal possa ter e também com as doenças que eles poderiam transmitir. E alguns chegam até a se desfazer do animal durante a gravidez ou após o parto. Claro que esses receios são compreensíveis, mas com alguns cuidados, seu pet e o seu filho podem conviver sem problemas – e, o que é melhor, se tornar melhores amigos e protetores um do outro à medida que crescerem juntos! Veja como preparar o seu melhor amigo para a chegada do seu bebê seguir.
Comece a prepará-lo na gravidez. É importante começar o processo de interação entre o seu filho e o pet desde a gestação. Para isso, permita que o bicho chegue perto da sua barriga. Nada de puni-lo por mostrar interesse nos objetos do bebê, que são novidade para o animal. Pelo contrário, deixe-o cheirar/conhecer o quarto da criança, assim como o berço, o carrinho e as roupinhas, para que ele realmente participe desse momento. Se possível, coloque uma boneca no berço para perceber a reação dele, e nunca use os objetos para assustá-lo ou fazer brincadeiras bruscas. E caso pretenda restringir algumas áreas da casa ao pet, melhor fazê-lo desde agora.
Mantenha a rotina do animal. O pet que chega na casa antes de um bebê, certamente, vira o centro das atenções. Ele se acostuma com sua rotina de passeios e interação. Quando a mulher descobre a gravidez, entretanto, a essa dedicação ao pet tende a diminuir. Não por falta de amor, claro, mas porque novos interesses e preocupações começam a ganhar espaço. Sendo assim, quando nascer o bebê, o pet irá perder um pouco de atenção inevitavelmente. Por isso, na medida do possível, mantenha a rotina do bicho e dedique um tempo de qualidade só para ele (seja para brincar, passear ou fazer um afago). O que fica mais fácil quando o casal mantém uma parceria nos cuidados com o bicho.
Vacinas em dia. Para sua tranquilidade, mantenha a carteira de vacinação do seu bicho em dia, a fim de evitar a transmissão de doenças ao bebê. É importante, ainda, verificar se as unhas do animal estão sempre aparadas.
Na maternidade, mande uma roupa do recém-nascido para casa para o bicho cheirá-la. Pode ser também uma fraldinha, por exemplo. Ela pode ser colocada em um local que pet goste de relaxar, como a caminha dele. Isso fará com que se habitue ao cheiro e se familiarize com o bebê.
Deixe-o lamber o bebê após alguns meses. A princípio, vale a pena evitar que o pet encoste o focinho no bebê, especialmente no rosto. Mas, aos poucos, você pode incentivar essa aproximação (desde que seu animal se demonstre dócil) e até mesmo recompensá-lo com carinho e petiscos quando ele se portar bem. Até porque o contato com novas bactérias, de acordo com os especialistas, fortalece o desenvolvimento imunológico da criança.
Permita que ele fique por perto. Enquanto estiver cuidando do seu filho, deixe que o animal permaneça no ambiente, caso ele não atrapalhe. Isso o ajuda a se sentir incluído.
Se achar necessário, contrate um adestrador. Claro que é importante respeitar o tempo do seu animal, sem forçar demais essa aproximação. No entanto, repreenda o bicho quando for necessário. E, em alguns casos, aulas de adestramento são recomendadas.