4 cuidados para seu filho curtir o verão bem saudável


Equipe de Pediatras Fleury Medicina e Saúde
por: Equipe de Pediatras Fleury Medicina e Saúde
Todo mês, um médico especialista escreve para as it-mães

Por Dra. Vanessa Radonsky (CRM 108111),

Pediatra e Endocrinologista Pediátrica do Fleury Medicina e Saúde

As crianças não devem entrar sozinhas no mar. E, vez de ficar tensa, aproveite para brincar na beira da água com seu pequeno e curtir a praia em horários fora do pico de sol – sempre com protetor solar! (foto: 123TRF)

A temporada de verão costuma ser de diversão para as crianças, mas vale ter cuidados especiais com a saúde dos filhos. Minhas dicas para curtir esse período sem sustos!

1- Alimentar bem!

No calor, não descuide da alimentação, para garantir a disposição e saúde dos pequenos. O ideal é estabelecer um horário para as refeições, começando por um bom café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. 

Nos dias de mais calor, é conveniente oferecer alimentos leves para as crianças. As frituras devem ser evitadas. Melhor o consumo de alimentos cozidos, refogados ou assados. As saladas e frutas são muito indicadas. Evite comidas com muita caloria ou pesadas, como maioneses, massas, feijão. As gorduras jamais devem ultrapassar os 30% do consumo diário de uma criança.

Quando for comer na praia, alguns alimentos devem ser evitados devido ao alto risco de contaminação por bactérias que provocam infecção intestinal, como sanduíches com maionese, pratos com camarão e empadas. A regra é não consumir de forma alguma alimentos perecíveis que ficam expostos à temperatura ambiente.

2- Hidratar sempre

Na praia ou na piscina, é importante que as crianças bebam muita água, água de coco e sucos de frutas. Se possível, sem açúcar. A fruta é uma fonte importante de vitaminas e minerais, sobretudo para as crianças. É rica em fibra e sua ingestão é mais que recomendável.

Lembre-se: não espere que a criança peça água, porque quando ela sente sede, já pode estar desidratada. Quanto menos idade, maior deve ser o cuidado com a hidratação. Uma das maneiras de avaliar se a criança está precisando de mais água é observar a cor da urina e a frequência com que ela faz xixi. A cor escura e o pouco volume de xixi podem ser sinais de falta de ingestão de água.

 

3- Proteger do sol 

A proteção solar infantil tem fundamental importância tanto no presente quanto no futuro. Uma exposição desprotegida pode causar queimaduras de primeiro, segundo e, até mesmo, de terceiro grau. Além disso, diversos estudos têm mostrado relação entre exposição solar inadequada na infância e câncer de pele na vida adulta. A idade mínima para começar o uso do filtro solar é seis meses. O indicado para bebês menores de seis meses é mantê-los na sombra com camisetas e chapéu, principalmente das 10 às 17 horas quando o sol é mais forte.

O fator de proteção indicado para crianças é sempre acima de 30. Caso a pele seja muito clara, o melhor é optar por um FPS maior do que 40. É preciso esperar 30 minutos após passar o produto e somente depois disso é recomendada a exposição ao sol, pois haverá tempo adequado para o protetor penetrar na pele. Reaplique o produto a cada duas horas, já que as crianças costumam transpirar muito. Se forem brincar na água, a reaplicação deve ser feita também após os banhos de mar e piscina.

O protetor ideal é aquele que bloqueia tanto os raios UVA como os UVB. É fundamental escolher um produto específico para crianças, levando em consideração também a idade delas, pois isso ajuda a evitar que algumas substâncias irritem a pele sensível do bebê. O filtro solar infantil deve ser utilizado até pelo menos os 12 anos de idade.

Outro cuidado com o sol é levar um chapéu com abas para proteger o rosto. Bonés não são uma boa opção porque não cobrem a nuca nem as orelhas. A partir do oitavo mês, compre também óculos de sol. 

 

4- Manter a segurança na água

Férias, brincadeiras, praia e piscina são garantia de muita diversão. Mas devemos tomar alguns cuidados para que nada estrague nossas férias de verão.

Brincando no mar

O mar é ao mesmo tempo uma grande diversão para as crianças e uma fonte de preocupação para os pais. Os pequenos não costumam se sentir ameaçados pela imensidão do mar. As crianças não devem entrar sozinhas no mar mesmo quando ele parece uma piscina. Buracos e correntezas podem pegar a criança desprevenida, mesmo as que sabem nadar e estão acostumadas com o mar. A correnteza pode mudar de repente. Quando a maré está enchendo, a tendência é que as ondas empurrem o banhista para a areia. Mas quando o mar está secando, a correnteza puxa para o fundo, aumentando o perigo de afogamento.

Para os menores, a solução é colocar uma piscininha com água perto de onde você está e, de preferência, embaixo do guarda-sol. Já as crianças que fazem questão de entrar no mar devem usar boias ou coletes salva-vidas e estar sempre acompanhadas dos pais. Mesmo quando estiverem brincando na beira d’água os pais precisam ficar por perto.

Brincando na piscina

Mesmo que a piscina não apresente tantas ameaças quanto o mar, todo cuidado é pouco. É necessário ficar de olhos bem abertos com os pequenos.

Crianças pequenas devem usar boias, mesmo em piscinas em que alcançam os pés no chão. A atenção dos pais é de fundamental importância, pois elas podem escorregar e engolir muita água.

Já as crianças maiores, que usam piscinas mais profundas, mesmo que já saibam nadar, devem ter vigilância constante. O maior risco é a criança perder o fôlego e não conseguir nadar até a borda da piscina.

 

  • Equipe de Pediatras Fleury Medicina e Saúde

    O Fleury Medicina e Saúde conta com uma equipe de pediatras nas unidades Fleury Kids, estruturadas especialmente para o atendimento diagnóstico ambulatorial pediátrico (0 a 12 anos) e criadas sob um conceito totalmente diferenciado para receber não só a criança que tem exames programados, mas também aquela que acabou de sair do pediatra com uma queixa aguda e que precisa de esclarecimento rápido, evitando assim ambientes hospitalares. Dentre eles, há pediatras especializados em imunização, endocrinologia, reumatologia, alergia, infectologia, entre outros para esclarecer as dúvidas das famílias em relação aos exames de seus filhos, oferecer suporte nos procedimentos, acompanhar os resultados e, em determinados casos, garantir a liberação dos laudos em um prazo reduzido, além de prestar consultoria ao pediatra da criança para que o médico solicitante consiga concluir o diagnóstico e tomar a decisão terapêutica de forma mais ágil e precisa.

Data da postagem: 21 de janeiro de 2019

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