Meu filho é magro e tem colesterol elevado
Para controlar o nível de colesterol, o recomendado é ter uma alimentação rica em fibras e com baixos índices de gordura – vale trocar o leite integral por semidesnatado (foto: banco de imagens)
Crianças com colesterol alto? Sim. A doença tem aparecido nos pequenos com maior frequência na última década. E, o que assusta mais os pais é o fato de que muitas crianças com colesterol alto não estão acima do peso, apesar de a alimentação inadequada, repleta de alimentos processados e ultraprocessados, e a falta de atividade física serem os principais causadores da disfunção. Os fatores genéticos também estão entre as causas.
Assim como o peso não é um indicador inquestionável, o histórico familiar de pais com colesterol alto também não é fator 100% determinante. Por isso é importante ficar atento, pois nem toda criança magra e sem casos de colesterol alto na família está livre do diagnóstico dessa doença silenciosa, que, em geral, não apresenta sintomas. Dessa forma, a recomendação é realizar o exame de sangue a partir dos cinco anos para detecção precoce e tratamento adequado.
O colesterol elevado é um quadro clínico de um distúrbio chamado dislipidemia, caracterizado pela presença excessiva ou anormal de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos). O colesterol é importante para a saúde porque é fundamental na formação da membrana das células do corpo e de alguns hormônios, além de servir como uma capa protetora para os nervos e ser necessário para a produção de vitamina D e bile, fluido produzido pelo fígado e responsável pela digestão de gorduras e absorção de substâncias nutritivas do alimento. Sabe-se que cerca de 70% do colesterol é produzido pelo nosso organismo e os outros 30% são provenientes da nossa alimentação.
Ainda, há estudos publicados nos últimos anos que revelaram que níveis elevados de colesterol total, colesterol LDL e triglicerídeos estão fortemente relacionados à maior incidência da aterosclerose. Ou seja, o colesterol é ainda mais prejudicial quando os níveis no sangue ficam acima do normal, sendo depositado em excesso na parede das artérias, formando placas de gordura, que podem dificultar a passagem do sangue e ocasionar problemas cardiovasculares e circulatório importantes, que muitas vezes se iniciam na infância e progridem lentamente até a vida adulta.
As recomendações para a prevenção e redução dos riscos são:
- Dieta com menor teor de gordura (lipídeos)
- Reduzir o consumo de pobre em açúcar simples;
- Aumentar o consumo de fibras;
- Atividade física regular;
- Investigação de causas secundárias;
- Tratamento medicamentoso, se necessário.
Para isso, é preciso de alguma disciplina na alimentação. No curso 10 em 1 – 10 passos para fazer 1 criança comer, você aprenderá em dez módulos os dez passos a serem realizados para fazer o seu filho comer melhor. Alguns dos aprendizados do curso consistem em identificar quais os problemas da criança; a quem você deve procurar para ajudar no processo; quais as possíveis causas envolvidas nas dificuldades alimentares; que tipo de mãe você é hoje; quais as mudanças que deverá realizar em seus comportamentos para ajudar o seu filho; as etapas envolvidas na escalada do comer; as atividades que você poderá realizar junto à criança para que ela evolua nas etapas seguintes do processo; como dessensibilizá-la para a aceitação dos alimentos, e ainda como introduzir um novo alimento no repertório alimentar da criança.
O serviço vem com bônus exclusivos (com aulas inéditas de outros profissionais da saúde sobre a atuação dos pais no tratamento das dificuldades alimentares) e está disponível por R$ 597,00.
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