Moana, uma princesa empoderada


Débora Lublinski
por: Débora Lublinski

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Moana é uma adolescente polinésia que deixa sua tribo para defender seu povo (Foto: Divulgação)

Em tempos de “desprincesamento”, Moana – Um Mar de Aventuras, a nova animação da Disney, que estreia dia 5 de janeiro, chega em boa hora. Corajosa, determinada e com dilemas super-humanos, a adolescente polinésia nada se parece com as princesas de cinturinha fina e vestidos bufantes que conhecemos. Moana tem o corpo típico das mulheres das ilhas do Pacífico Sul (com as pernas e os tornozelos mais roliços), o cabelo crespo e as feições indígenas. O cenário deslumbrante do Oceano Pacífico também foge dos castelos medievais e das florestas temperadas. E, só por ampliar o horizonte das nossas crianças, o filme já basta. Mas a diversão também é garantida.

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A paisagem do Pacífico Sul é de tirar o fôlego, mesmo no desenho! (Foto: Divulgação)

Do mesmo estúdio de Frozen, Uma Aventura Congelante, a trama narra a lenda da deusa Te Fiti, que criou todas as ilhas da Polinésia com o poder de seu coração, uma pedra verde luminosa. Maui, um espirituoso semideus que pode se transformar em diversos animais, rouba o coração de Te Fiti, iniciando a destruição das ilhas e dos povos da região. Moana, filha do chefe da ilha de Motunui (ou seja, uma princesa, título que ela rejeita), recebe um chamado do mar para resgatar a tal pedra e conta com a ajuda do próprio Maui nessa empreitada. Para isso, os dois iniciam uma jornada para além dos recifes, com direito a águas cristalinas, céu estrelado, o colorido da vida marinha e a intensidade da lava vulcânica. Lindo até no desenho!

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Maui, outro herói da aventura, não faz par romântico com a protagonista desta vez (Foto: Divulgação)

Misturando a cultura antiga dos polinésios a uma boa dose de humor com tiradas modernas, o filme aborda questões que estão em alta: a igualdade de gêneros, a superproteção dos pais, o cuidado com o meio ambiente e a busca por uma identidade individual. Também é legal ver a parceria de Moana e Maui sem uma conotação romântica. Os pequenos, como a Marina, minha filha de 6 anos, vão gostar do início do filme, ainda com Moana bebezinha, das tatuagens que se mexem de Maui, da avó que se transforma em raia fluorescente e do galo desorientado Heihei (e sentir medo de alguns monstros marinhos enquanto se remexem na poltrona e perguntam de tempos em tempos: “tá acabando?”). Já nós, os adultos, vamos sair do cinema sonhando com uma viagem para Fiji ou para o Taiti para mergulhar nesse visual de tirar o fôlego e aprender mais sobre essas histórias milenares. Pode anotar: programa imperdível para as férias!

  • Débora Lublinski

    Jornalista e mãe da Marina, Débora Lublinski trabalhou por 15 anos em revista feminina cobrindo beleza, saúde e bem-estar. Mas não vive apenas de glamour e sabe bem o malabarismo que é se cuidar sem descuidar dos filhos, da casa, do casamento e da carreira

Data da postagem: 2 de janeiro de 2017

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